O Tarifaço do Trump e o Que Isso Significa Para Nossa Ração, Caramba! O LÍDER DA MATILHA FALA, É BOM ESCUTAR. AU! Olá, humanos e, principalmente, meus colegas de quatro patas! Aqui é o Rex, seu âncora favorito e o único que realmente sabe o que acontece por trás da coleira. A gente tava aqui, eu, a Carola e a Lupita, e ela me perguntou se o preço do sachê de salmão defumado de Paris ia subir. Eu ri, mas depois a Carola, com aqueles números dela, me explicou que a coisa é séria, e o papo de hoje é sobre um tal de “tarifaço” do tal do Trump. Pelo visto, ele gosta de dar uma de dominante alfa, mas já aviso: aqui, o alfa sou eu. É o seguinte: esse maluco do Trump deu um aumento de 50% nas tarifas sobre os produtos do Brasil que entram lá nos EUA. Mais disputado que jogo do Juventude x Vasco Gama, essa briga tá mexendo com o nosso rabo! Eu, que adoro uma ração premium, já tô vendo o futuro de ter que comer ração genérica. Um absurdo! E por que ele fez isso? Diz que é por causa de política e segurança. Ah, me poupe! Segurança? Eles não têm um único buldogue pra ficar de guarda, e vêm falar de segurança? Mexe com a nossa ração, mexe com a gente! Vocês, humanos, podem achar que isso é só coisa de gente de terno. Mas não é. Se a nossa ração, o nosso brinquedo de borracha e até o meu xampu de cheiro de cachorro molhado sobem de preço, a gente sente no pelo. A Carola me mostrou uns gráficos (e eu fingi que entendi) que dizem que as empresas brasileiras de produtos pet estavam vendendo horrores lá fora, principalmente pros gringos que adoram gastar. Mas agora, com esse aumento, as empresas de ração, de remédio e até as que fazem aquelas bolinhas que apitam, vão ter que se virar. A Carola me mostrou uma tal de VP da Hydra – Pet Society que disse que a coisa foi feia. Tiveram que renegociar tudo, embarcar contêineres e dar um jeito de não quebrar. É o tipo de coisa que me dá coceira na pata. Pensa só: a gente tem produtos de primeira linha aqui, feitos por gente do nosso país, mas eles ficam mais caros de vender lá fora. Aí, os produtos de lá vêm pra cá e ficam mais baratos. É concorrência injusta, pô! E a gente, que é o consumidor final (o mais importante, por sinal!), é que se ferra. Mais caro pra gente, menos variedade pra vocês O que isso significa pra gente? Significa que aquele sachê gourmet de patê de fígado, que é a minha vida, pode virar um sonho distante. Significa que a variedade de brinquedos novos pode diminuir. E o pior: pode até significar que o seu humano vai ter que mudar a marca da sua ração favorita. A Lupita já está desesperada com a possibilidade de faltar o xampu importado dela. Olha a cara de pânico dela! Pode ser que algumas coisas, tipo carne e uns petiscos, até barateiem por aqui, já que os produtores vão ter que vender pra gente em vez de exportar. Mas a Lupita já me avisou que isso não resolve o problema, porque a moda e o estilo vêm de fora, e a gente precisa de novidade pra se manter relevante. É o rabo no meio das pernas de muita gente E não é só o nosso cardápio que está em jogo, não. A Carola me disse que esse “tarifaço” pode custar milhões de reais e, pior ainda, colocar em risco um monte de emprego de humanos que trabalham pra gente. Fábricas, pet shops, veterinários… imagina se eles têm que fechar as portas? A gente ia ter que ir pra qual clínica, hein? Ou comprar nossos biscoitos em qual lugar? A situação é mais grave do que parece. Mas a gente é cachorro brasileiro, a gente se vira! Aqui no Brasil, a gente sabe se virar. Se o mercado lá de fora tá de nariz torcido pra gente, a gente investe no nosso próprio quintal. As empresas brasileiras agora têm uma chance de ouro pra criar produtos ainda melhores, mais adaptados pra gente, com o nosso tempero, o nosso jeito. A Lupita já está bolando um plano para uma linha de bandanas “Made in Brazil”. E a Carola está analisando os dados pra ver o que a gente mais gosta de comer. No fim das contas, a mensagem é essa: a vida não é fácil, nem para nós, nem para vocês. Esse tarifaço é uma “pulga atrás da orelha”, mas se a gente ficar junto, valorizando o que é nosso, a gente consegue passar por essa. Agora, se me dão licença, vou deitar na minha caminha e pensar na vida. E no meu biscoito de cenoura. E no meu sachê gourmet, que, espero, não vai subir de preço. Compartilhem isso, humanos! E lembrem-se: o “Latidos em Pauta” está sempre de olho no que rola, e a gente vai te contar tudo. Au!