A Hipnose Aquática: Menos Estresse, Mais Tédio (Ou Não?) Olha, eu já vi de tudo nessa vida de cão, e posso dizer: humanos têm umas ideias… Digamos, curiosas. A última moda, ou nem tão moda assim, é essa tal de “hipnose aquática”. Aqueles tanques cheios de água, com uns peixes nadando pra lá e pra cá. Dizem que relaxa, que acalma. Pra ser sincero, a única coisa que me acalma de verdade é uma boa soneca depois de correr atrás do meu rabo por uns dez minutos — isso sim é exercício e diversão! Mas, pra não dizer que sou totalmente ranzinza, parece que tem gente que leva a sério. Uns estudos de humano sugerem que assistir peixes pode, veja só, diminuir o batimento cardíaco e a pressão sanguínea, o que, pra eles, significa menos estresse [Fonte: ScienceDaily]. Até um hospital lá na Grã-Bretanha instalou uns aquários nas salas de espera pra deixar a galera menos tensa [Fonte: BBC News]. Então, talvez, e eu digo talvez, sirva pra acalmar uns bípedes estressados com boletos ou com a falta de biscoito na despensa. Agora, acalmar contra um carteiro? Duvido. Já quero ver um peixinho fazer o trabalho de um bom latido pra espantar o inimigo. Aquilo ali é só um monte de água e peixe mudo. Não late, não morde, não corre. É o tipo de coisa que talvez ajude um humano a não pensar no trabalho chato, mas não resolve os problemas de verdade de um cão. Pra mim, isso de aquário é tipo uma TV silenciosa. Você fica lá, olhando, mas sem som, sem cheiro de comida caindo no chão, sem a chance de roer o controle. Se é pra ter algo pra olhar, que seja um bom osso ou uma janela com movimento de verdade. Menos estresse? Talvez. Mais tédio? Com certeza, se você for um cão de verdade. Decoração com Barbatanas: Onde o Luxo Encontra a Realidade (e a Conta de Luz) Ah, os humanos e suas modinhas. Parece que tapetes roídos não são mais “chiques” o suficiente. Agora a nova obsessão para quem quer bancar o exibido é ter um aquário. Aqueles vidros gigantes, cheios de água e uns peixinhos que, vamos ser honestos, não ligam a mínima para a sua decoração. É o novo “luxo”, dizem eles. Eu chamo de mais uma forma de gastar dinheiro à toa. Nos meus 35 anos caninos, já vi de tudo. Desde camas ortopédicas de mil reais para cachorros que preferem dormir no chão frio, até coleiras cravejadas de diamante que parecem mais um peso na consciência do que no pescoço. E agora, aquários. Para quê? Para ficar olhando uns peixes nadarem em círculos? Pelo menos um bom osso tem uma função clara: ser mordido até não sobrar nada. Mas o que esses humanos esquecem é que luxo tem seu preço, e não estou falando só do valor do vidro ou dos peixinhos coloridos. Estou falando da conta de luz. Ah, essa é a parte que eles ignoram até o susto chegar pelo correio. Filtragem, aquecimento, iluminação… tudo isso consome energia como se não houvesse amanhã. É a realidade batendo na porta, ou melhor, na caixa de correspondência. De fato, a manutenção de um aquário, especialmente um grande, pode aumentar significativamente o consumo elétrico de uma residência, conforme alertado por especialistas em eficiência energética [Fonte: Energia Inteligente]. Então, antes de se empolgar com a ideia de ter um pedaço do oceano na sala, lembre-se: é bonito, sim, para quem gosta de ver peixe. Mas também é uma máquina de consumir eletricidade. No meu tempo, o luxo era um bom arranhador para afiar as garras ou um pote de ração sempre cheio. Simples, prático e sem surpresas na conta de luz. Mas o que eu sei, não é mesmo? Sou só um bulldog velho e ranzinza que prefere um bom cochilo a um show de peixes. Terapia de Peixe: Remédio para a Mente (e para o Bolso) Ah, lá vamos nós de novo. Terapia de peixe. Honestamente, a matilha humana inventa cada uma que me faz querer um cochilo mais longo. Falam de saúde mental, foco, essas baboseiras todas. Eu só quero um bom osso e uma soneca no sofá. Mas, vá lá, sou um cão vivido, já vi de tudo, e até eu admito: olhar para esses nadadores silenciosos pode ter seu valor. Não me venham com essa de meditar em frente a um aquário. Sou um Bulldog, não um monge tibetano. Mas se você é daqueles que vivem com a cabeça a mil, talvez valha a pena gastar uns minutos observando os peixes. Dizem que a bagaça reduz o estresse e a ansiedade. Pelo menos é o que os humanos pesquisadores da Universidade de Plymouth e do Aquário Marinho Nacional descobriram. Parece que a pressão arterial baixa e o batimento cardíaco desacelera quando a gente fica ali, hipnotizado. Menos estresse, menos dor de cabeça para os humanos. E, consequentemente, menos latidos meus por vocês estarem agitados. E o melhor? Se você não quer um aquário em casa – porque, vamos ser francos, é mais um trabalho para limpar –, pode ir a um lugar público, tipo um consultório médico ou um dentista. Muitos deles têm aquários. Uma desculpa para não olhar a agulha, talvez? Enfim, se funciona para acalmar os ânimos, quem sou eu para discutir? Desde que não espere que eu comece a fazer yoga com os peixes. Isso é demais até para um cão com 35 anos em idade canina. E não se esqueça, se for pra gastar dinheiro, que seja com algo que a gente possa morder de verdade. O resto é balela, ou, como dizem, “terapia de peixe” (com um custo que faz bem para o bolso, porque é de graça em vários lugares!). E para mais dicas que realmente importam, confira nosso artigo sobre Aonde Não Ir com Seu Cachorro: Um Guia Sincero para Evitar Lugares Inúteis. A Escola Subaquática: Ensinando as Crianças (e Os Adultos) a Ter Responsabilidade A escola subaquática,
Chega De Achismo: O Rex Desvenda A Língua Secreta Do Seu Cão
Cala a Boca e Me Escuta! – Por Que Seu Humano Não Me Entende (e Como Resolver Isso) Ah, lá vêm vocês de novo, achando que entendem tudo. A verdade é que vocês ouvem o que querem, não o que a gente diz. Aqui, eu, Rex, vou desenhar pra ver se entra na cabeça: parem de humanizar e comecem a observar de verdade. Se não, é latido jogado ao vento. Vocês falam uma língua que a gente não entende, e ainda esperam que a gente responda em português. Sério? A gente se comunica com o corpo, com o olhar, com o rabo — e não é só abanar pra ser feliz, viu? Um rabo alto e rígido, por exemplo, pode significar atenção ou até mesmo um aviso, não só alegria [Fonte: PetMD]. Mas vocês insistem em traduzir tudo para a lógica humana. É por isso que eu digo: o problema não é a gente, é a sua teimosia de não querer aprender o nosso idioma. Querem saber como resolver isso? Simples: desliguem a TV e observem. Prestem atenção na postura, nos sons (e não é só o latido!), nos movimentos das orelhas. Uma orelha para trás pode indicar medo ou submissão, enquanto orelhas relaxadas para os lados mostram que estamos de boa [Fonte: ASPCA]. E pelo amor de tudo que é osso, parem de achar que um bocejo é sono. Às vezes, é estresse. Sim, a gente boceja quando está nervoso, mas vocês só veem o coitadinho cansado. Nos meus tempos, cachorro cansado era cachorro que corria, não que ficava estressado com a sua falta de atenção. A verdade é que vocês precisam estudar um pouco. Não é só dar ração e carinho. É entender o que o carinho significa pra gente, ou quando a gente não quer carinho. Invistam tempo em entender a nossa linguagem corporal. Existem guias e até livros sobre isso. Aprendam a ler os sinais de que a gente está com medo, ansioso ou apenas querendo um pouco de paz. Se fizerem isso, garanto que a vida de vocês (e a nossa) vai ser bem mais tranquila. E por favor, parem de me dar banho de perfume. Eu sou um cão, não uma flor. Latidos, Rosnados e Gemidos: A Tradução Rex do “Cachorrês” Autêntico Escutem aqui, bando de humanos. Vocês vivem nessa ilusão de que um latido é só um latido. Inocentes! Acham que entenderam o “cachorrês” lendo um livrinho ou vendo um vídeo na internet? Por favor! Eu, Rex, com meus 35 anos em idade canina, já vi muito filhote aprontar e muito humano se perder na tradução. Esqueçam os manuais e usem esses ouvidos que vocês têm. Vou explicar o que realmente significa cada barulho, sem frescura. Latidos: Não É Só Barulho, É Mensagem Codificada Acham que é simples, né? “Meu cachorro late muito.” O problema não é o latido, é o que ele quer dizer, e o que vocês não estão captando. Tem latido que é papo sério, e tem latido que é só pra encher o saco. Latido de Aviso/Alerta: Esse é o mais óbvio, mas vocês ainda erram. É aquele latido forte, repetitivo, quando alguém se aproxima ou quando o carteiro tenta invadir nosso território. Estamos avisando: “Tem gente estranha! Preparem-se!” [Fonte: AKC] Não é pra brigar, é pra proteger a matilha. Latido de “Me Dá Comida!”: Ah, esse eu domino. É geralmente um latido mais agudo, insistente, às vezes com umas pausas dramáticas. Estamos ali, olhando pra vocês, pra tigela vazia, e usando a artilharia pesada. “Boca vazia, coração triste, humano! Mexa-se!” Latido de Brincadeira: Um latido mais curto, saltitante, às vezes acompanhado de umas reverências de brincadeira. É o convite: “Vem pro pau! Vamos rolar no chão e morder umas orelhas de leve!” Latido de Tédio/Ansiedade: Esse é o latido que parece não ter fim. Um som monótono, repetitivo, que indica que estamos entediados, sozinhos ou estressados. [Fonte: Animal Humane Society] É o nosso jeito de dizer: “Me dão atenção, por favor? Tô entediado pra caramba aqui!” Rosnados: Nem Sempre É Briga, Seus Apavorados Ouviram um rosnado e já pensam: “Ai, meu Deus, vai morder!” Calma lá, apressadinhos. Rosnado não é só sinal de agressão iminente. É uma ferramenta de comunicação, um aviso. Rosnado de Aviso: Esse é o clássico. Um rosnado grave, firme, que diz: “Não gostei disso. Afasta a mão, humano, ou vai feder!” É um limite. Estamos avisando que estamos desconfortáveis ou que o espaço pessoal foi invadido. Respeitem isso. [Fonte: AKC] Rosnado de Brincadeira: Sim, acreditem ou não, a gente rosna brincando! É um rosnado mais solto, com a boca meio aberta, geralmente durante uma luta de brincadeira com vocês ou com outros cães. [Fonte: Preventive Vet] É parte da diversão, não é uma ameaça. A cauda balançando ou um corpo relaxado geralmente acompanham. Rosnado de Dor/Medo: Um rosnado mais baixo, às vezes com um gemido junto, pode indicar que estamos com dor ou muito assustados. Prestem atenção no contexto e na linguagem corporal. Gemidos e Uivos: O Drama Canino Ah, os gemidos! Nem sempre é dor, viu? A gente é dramático, sim, mas também tem seus motivos. Gemido de Demanda: Similar ao latido de “me dá comida”, mas com um toque mais choroso. “Por favor, humanos, estou aqui, com as necessidades mais básicas do universo não atendidas!” Pode ser por comida, pra ir lá fora, ou pra um carinho na barriga. [Fonte: Dogs New Zealand] Gemido de Dor ou Desconforto: Esse é o que mais preocupa vocês, e com razão. Se o gemido é acompanhado de mancar, não querer comer ou se esconder, é hora de levar no veterinário, seus lerdos! [Fonte: The Spruce Pets] Uivos: A Canção da Matilha: Uivar é um chamado ancestral, uma forma de comunicar à distância. Podemos uivar por solidão, para responder a sirenes, ou simplesmente para anunciar a nossa presença para outras matilhas imaginárias. [Fonte: BMC Veterinary Research] Então, da próxima vez que seu cão abrir a boca, parem e escutem. Não é só barulho. É a
Os Anos Dourados? Só Se Tiver Comida Boa E Cama Macia
Ah, a Velhice… Mais Um Capítulo Pra Dar Trabalho Ah, a velhice… Eu sei, vocês humanos pensam que a gente fica mais calmo quando a pelagem começa a esbranquiçar. Balela. Ficar velho é só mais uma forma de aprontar, mas com um estilo diferente e que exige uma manutenção danada. O corpo, por exemplo, já não é o mesmo. O que antes era um salto gracioso, hoje é um esforço que vem acompanhado de um “crac!” nas juntas [Ver Saúde e Atividade Física]. A coluna range, as patinhas já não têm a mesma agilidade. E as sonecas? Ah, as sonecas… Elas se tornam mais importantes do que qualquer coisa. Se eu estiver dormindo e vocês me acordarem, a reclamação é garantida. As caminhadas também mudam. Antes, era para caçar e explorar. Agora, é para fazer a necessidade sem muito esforço e talvez uma cheiradinha estratégica. Nada de maratonas! Meu lema é: menos correria, mais farejamento. E por favor, nada de escadas. Minhas patinhas agradecem se vocês me carregarem. Ter um bicho velho em casa dá trabalho, sim. Vão precisar adaptar a casa, a rotina, e, principalmente, a paciência. Mas, apesar dos resmungos e da ranzinzice, a gente não perde a capacidade de amar. E um rabo que ainda abana quando vocês chegam em casa, mesmo que mais lentamente, prova que o coração, por mais velho que seja, ainda é grato por ter vocês por perto. Meu Estômago Não É de Ferro!”: A Dieta do Velhinho Rabugento Olha, pra ser sincero, meu estômago não é de ferro. Já não tenho mais 35 anos caninos pra aguentar qualquer porcaria que jogam na tigela. O que o velhote aqui precisa é de algo que não dê trabalho pro bucho. Rações específicas para cães idosos são um bom começo, pois geralmente têm menos calorias, mais fibras e ingredientes que auxiliam na digestão. E, por favor, nada de ficar mudando a marca toda hora; meu sistema já está cansado de novidade. Agora, os petiscos. Ah, os petiscos! Mas têm que ser inteligentes. Petiscos naturais e sem muita frescura são a melhor pedida, como pedaços de cenoura ou maçã (sem semente, pra não dar problema). E, por último, a parte mais importante: não estraguem o meu bucho! Isso significa nada de chocolate, cebola, alho ou uva. É tão difícil entender que o que é bom para vocês pode ser veneno para a gente? E água fresca, sempre à disposição. No fim das contas, é simples: menos invenção, mais bom senso. É o mínimo que um cão da minha idade espera. O Corpo Dói, Mas a Alma Ainda Quer Passear”: Saúde e Atividade Física A idade chega pra todo mundo, e o corpo começa a dar sinais. Aquela artrose lazarenta que parece que colocou areia nas nossas dobradiças, sabe? [American Kennel Club] O que a gente precisa é de movimento, mas sem exageros. Nada de querer que o velho aqui corra maratona! Caminhadas curtas e constantes, ou até uma nataçãozinha se a água não for gelada demais, fazem um bem danado pras articulações e pra alma [PetMD]. E sim, manter o peso ajuda, pois ninguém merece carregar quilos extras quando as patas já estão reclamando. A visão pode ficar embaçada e a audição, bem, vai pro espaço [Merck Veterinary Manual]. Mas o importante é continuar se mexendo e usando a cabeça. Brinquedos de enriquecimento, que escondem a comida e nos desafiam a fuçar, são ótimos para manter o cérebro afiado. E, sim, os veterinários. Mesmo resmungando, a gente precisa deles para checar as dores, os dentes e o coração [American Kennel Club]. Eles podem até receitar uns remédios para dor que, admito, fazem a gente se sentir um pouco melhor. É uma chatice, eu sei, mas é um mal necessário para não virar uma estátua antes da hora. Menos drama e mais bom senso, gente. O corpo dói, mas a alma ainda quer passear! Deixa o Velho Dormir!”: Conforto e Rotina na Terceira Idade Se tem uma coisa que a idade me ensinou, é que o conforto não é luxo, é necessidade. E não é só sobre uma cama macia. Um cão velho precisa de um colchão ortopédico de respeito. Minhas juntas agradecem, e a chance de acordar todo dolorido diminui. Procure por aquelas com suporte adequado, que distribuam o peso e aliviem a pressão nas articulações [American Kennel Club]. E que seja fácil de limpar, né? Outra coisa que o velho aqui valoriza é a rotina. Horários fixos para comer, passear, fazer as necessidades… Isso não é frescura, é organização. Ajuda a evitar acidentes e nos deixa mais tranquilos, já que cães idosos podem ficar mais ansiosos com mudanças. E a higiene? Meus dentes já não são os mesmos, e o hálito também não. Uma escovação regular, com produtos específicos, é essencial para evitar problemas sérios de saúde [Texas A&M University]. Banhos? Sem exageros, pra não ressecar a pele. Se o seu cão está com a paciência curta ou resmungando mais, pode ser dor. Respeite o espaço dele e leve-o ao veterinário. Ele já deu a vida dele pra você; então, dê-lhe o conforto, a rotina e os cuidados que ele merece. O Último Osso: Quando a Despedida Bate na Porta (e Você Acha Que Não Vai Aguentar) Ah, a despedida. O último osso. Aquele assunto chato que todo mundo tenta evitar, mas que uma hora ou outra, bate na porta. E não adianta latir, não adianta rosnar. Ela vem. A perda de um parceiro, seja ele de quatro patas ou de duas, é um baque. Não tem receita mágica, nem biscoito que cure essa dor. Mas, como bom bulldog que sou, não vou ficar aqui choramingando. A vida de cão é feita de seguir em frente, mesmo quando o cheiro do nosso companheiro já não está mais na caminha. A gente lembra. Lembra daquele latido bobo, daquele puxão na coleira, daquela bagunça no tapete que só ele sabia fazer. A gente guarda a memória, como se guarda o brinquedo favorito. Ela pode estar mordida,
A Linguagem Secreta Dos Gatos: Balela, Oportunismo E A Verdade Que Um Cão Velho Já Sabia
Introdução: Ah, os Gatos… Ah, os gatos… Pra que tanto mistério, afinal? Francamente, humanos, vocês perdem tempo tentando ‘entender’ esses bichanos. Eu, um cão de verdade, com meus 35 anos caninos de pura sabedoria, já nasci sabendo o básico: eles querem comida na hora certa, um bom cochilo no sofá e, acima de tudo, que ninguém encha o saco deles. Simples assim. Não é ciência de foguete, nem precisa de PhD em felinos. É só bom senso. E se você ainda não entendeu isso, bem, o problema é seu, não do gato. O Miado, o Ronronar e Outras Artimanhas Vocais: O que Eles Querem *Realmente* Dizer (e Não Apenas um Lamento por Mais Ração) Ah, a sinfonia felina. Miados e ronronados. Vocês, humanos, acham que estão recebendo uma serenata, né? Bobos. Eu, Rex, com meus 35 anos em idade canina, já vi de tudo e posso dizer: gato não fala, gato manipula. Aquele miado fofo? É pra você, humano. Gatos raramente miam para outros gatos (Fonte: Inverse). Eles usam outras artimanhas para se comunicar entre si, tipo cheiros, linguagem corporal e até uns miados mais selvagens, mas não a melodia que usam pra pedir ração. Eles aprenderam que miar atrai a atenção de vocês. E vocês, claro, caem nessa. Acham que é carinho, quando na verdade é só um lembrete de que a tigela está meio vazia ou que eles querem colo AGORA. É puro oportunismo, eu digo. E o ronronar? Ah, o ronronar. Não me venham com essa de que é só amor e felicidade. Claro, pode ser um sinal de contentamento quando estão no sofá, recebendo um cafuné. Eu mesmo ronrono quando durmo, e é a pura paz. Mas não se enganem. Gatos também ronronam quando estão estressados, com dor ou até mesmo quando estão doentes (Fonte: Scientific American). É um mecanismo de auto-cura, uma forma de se acalmar e aliviar a dor. Então, da próxima vez que seu gato estiver ronronando enquanto você o leva para o veterinário, não pense que ele está te agradecendo. Ele está é disfarçando que está com dor de cabeça. Pensem nisso. Gato é mestre em disfarce. A Arte da Discrepância Felina: Caudas, Orelhas e Olhos (Não É Tão Simples Quanto um Abanar de Rabo, Amigo) Ah, os gatos! Vocês, humanos, acham que entendem o mundo animal? Por favor! Acham que a cauda de um gato é igual à minha? Um abanar, e pronto, tá tudo bem ou tudo festa? (Fonte: PetMD) Nos meus 35 anos caninos, já vi muita coisa, e digo: a deles é tipo um código morse complicado, mas que, francamente, não é tão difícil de sacar se você parar de focar no seu celular por cinco minutos. Olha só, pra ser direto, a cauda de um gato é um livro aberto. Quando ela tá ereta e tremendo levemente, não é que o bicho esteja com frio, é um “olá” amigável, um sinal de felicidade. Se estiver baixa e entre as pernas, pode esquecer a brincadeira, porque ele tá com medo ou ansioso (Fonte: CatHealth). Agora, se a cauda estiver batendo de um lado para o outro rapidamente, como um chicote, não é convite para festa, é aviso: “chega pra lá que tô puto!” (Fonte: Purina). Mais uma invenção felina para gastar energia avisando o óbvio, né? E as orelhas? Se o bicho tá com a orelha pra trás, achatada na cabeça, não é pra charme, é sinal claro de medo ou agressão. Se estiverem viradas para os lados, como antenas de radar, ele tá só prestando atenção, mas não é garantia de que vai gostar do que ouvir (Fonte: CatHealth). E se estiverem apontando para frente, ele tá curioso ou relaxado. Simples assim. Agora, os olhos. Ah, os olhos… Pupila dilatada? Não é por causa da luz, não. Se não tiver no escuro, é um sinal de excitação, medo ou agressão (Fonte: Purina). Se ele te encarar fixamente, como se estivesse te avaliando, talvez ele esteja te desafiando. E o famoso “slow blink” – a piscadela lenta? É o equivalente felino de um sorriso, um sinal de que ele confia em você. Ou está apenas com sono, vai saber (Fonte: PetMD). Não precisa ser um gênio pra perceber, só precisa prestar atenção, coisa que humano não faz muito bem. Nos meus tempos, cachorro era cachorro e gato era gato, e a gente entendia os sinais sem precisar de um manual. Mas, se você quer a verdade, menos ‘selfie’ com seu gato e mais observação. Isso sim é vida de pet de verdade! Marcas, Cheiros e o Jeito Felino de Dizer “Isso é Meu!” (E Não, Não É Pra Fazer Charminho na Perna) Olha só, pra ser sincero, esses felinos são cheios de manhas, mas uma coisa eu admito: são mestres em dizer “isso é meu!” sem precisar soltar um latido sequer. A gente late, eles esbarram. Cada um com seu estilo, não é? Essa história de esfregar a cabeça em você? Não se engane pensando que é só carinho. É o jeito deles de levantar a perna, só que mais sutil, eu confesso. Eles têm glândulas de cheiro na cabeça, nas bochechas e no queixo (Fonte: PetMD). Quando eles se esfregam, estão te marcando com o cheiro deles, deixando claro para qualquer outro bicho que você é propriedade deles. É um aviso, uma marca de cheiro que diz: “Esse humano já tem dono, e sou eu!”. É tipo a gente, só que sem a necessidade de um poste. E arranhar? Ah, o drama dos sofás! Não é só pra destruir seu estofado caro, não. Claro que eles afiam as garras, mas também estão deixando um recado bem claro: “Eu estive aqui!”. As patas dos gatos têm glândulas que liberam feromônios (Fonte: PetMD), e quando arranham, estão espalhando esse cheiro junto com as marcas visíveis. É a dupla dinâmica da marcação territorial. Se não quer seu sofá virar arte moderna abstrata, compre um arranhador decente, ué! De preferência vários, pra ver se eles entendem a indireta. No meu
Linguagem Secreta Dos Gatos? O Rex Descomplica Pra Você
Linguagem Secreta dos Gatos? Bobagem. Ou Talvez Não Tanto. Vem cá, gente. “Linguagem secreta”? É muita baboseira pra um bicho que dorme 18 horas por dia. Mas, pra não dizer que não ajudei, vamos ver o que essas criaturas fazem além de ronronar e ignorar a gente. Afinal, até eu, Rex, já vi um ou outro gato tentando se comunicar. A gente aqui, a matilha do “Latidos em Pauta”, vive de olho em tudo, e até de gato a gente entende um pouquinho. Primeiro, os miados. Não é só “miau” e pronto. Eles têm um repertório que faria qualquer banda de rock chorar de inveja. Miados curtos podem ser cumprimentos, enquanto os mais longos e insistentes geralmente pedem algo. Estudos mostram que os miados são principalmente uma forma de se comunicar com a gente, os humanos. Entre eles, é mais na base do silêncio ou da pancadaria mesmo [Source: PetMD]. E não para por aí. Os olhos, por exemplo. Se um gato te encara e pisca lentamente, não é porque ele está com sono. É tipo um “eu te tolero” felino, um sinal de carinho, acredite se quiser [Source: Catster]. Eu chamo de “o olhar do sarcasmo felino”, mas a Carola diria que é afeto. O rabo então, é um capítulo à parte. Levantado e com a pontinha tremendo? É um “estou feliz em te ver, agora me alimente!” [Source: PETA]. Entre as pernas? Medo ou submissão. E se estiver balançando de um lado para o outro como um chicote? Fuja, meu amigo, que a coisa vai ficar feia. É o equivalente felino de “não me enche o saco”. E tem os famosos “presentes” que eles trazem, tipo um rato morto na porta. Não é que eles achem que você está com fome. É um instinto de caça, e eles te veem como parte da matilha, então compartilham o banquete. Ou talvez achem que você é um caçador de terceira categoria e precisa de ajuda. No fim das contas, essa “linguagem secreta” é mais uma coleção de trejeitos e sons que a gente, com um pouco de paciência, pode até aprender a decifrar. O importante é saber que, mesmo ranzinzas e dorminhocos, eles se comunicam. E se você não entende, o problema é seu. O Rabo Deles Não Mente (Mas Não é um Abanar de Verdade) Ah, o rabo dos gatos. Todo mundo acha que entende, mas a maioria erra feio. Eu, Rex, já vi mais rabo de gato do que vocês podem imaginar nos meus 35 anos caninos. E vou te dizer uma coisa: aquele tremelique todo nem sempre é “alegria de te ver”, não. É mais um “não me enche” disfarçado. Quando um gato te presenteia com aquele abanar lento, tipo um balanço de um lado para o outro, esquece a ideia de um cão feliz. Isso aí é concentração, meu amigo. É o modo “caça” ligado. Eles estão focados, mirando na próxima vítima. Pura pose de predador, não de amiguinho. E aquele rabo que treme a pontinha, como se estivesse com Parkinson felino? Ah, esse é clássico. É o famoso “estou puto”. Não, não é um “oi, que legal que você chegou”. É um “eu não pedi sua opinião, humano, e se você continuar me incomodando, vai ter arranhão”. É uma indicação de irritação, um aviso. Se o resto do corpo estiver tenso, com as orelhas pra trás, então o tremelique é o último aviso antes do ataque. Então, da próxima vez que vir um rabo de gato fazendo a dancinha, pare e pense. Não é um convite para carinho. É uma mensagem clara, mas só para quem sabe ler. E eu, Rex, já li muita mensagem felina na minha vida. Confia no cão velho. Miados, Ronrons e Outros Sons Estranhos: Traduzindo o Catalês Miados, ronrons, bufos e até uns guinchos estranhos. Pra que tanto alarde? A maioria é pra pedir comida, ou pra reclamar que a tigela está vazia faz cinco minutos. Mas, em 35 anos caninos, já aprendi uma coisa ou outra sobre esses barulhos irritantes. Pra que você não ache que seu gato é um alienígena, vamos traduzir essa algaravia. Primeiro, o básico: o **miado**. É o som mais comum, e geralmente é direcionado a nós, humanos, não a outros gatos. É um jeito de chamar a atenção. Eles usam miados curtos pra cumprimentar, e miados mais longos e insistentes quando querem algo de verdade, tipo comida ou pra abrir a porta Fonte: PetMD. Agora, o **ronronar**. Ah, o ronronar. Todo mundo acha que é sinal de felicidade, né? E muitas vezes é. Mas nem sempre. Às vezes, eles ronronam quando estão estressados ou com dor. É um jeito de se acalmar Fonte: Scientific American. Então, não vá achando que o ronronar é sempre um convite pra massagem na barriga. E o que dizer dos sons mais… agressivos? O **chiado** e o **rosnado**. Isso não é pedir carinho, pode apostar. É um aviso claro: “Se aproxime e vai sobrar pra você!”. Gatos fazem isso quando se sentem ameaçados, com medo ou irritados. E o **sibilo**? Ah, o sibilo é o pré-ataque. Se ouvir isso, meu amigo, é melhor recuar Fonte: Humane Society. Tem também uns sons mais esquisitos, como o **trinado** ou **chilreio**. É um miado curto, que parece um “prrrrt”. Eles usam pra chamar a atenção de outros gatos ou de filhotes, tipo uma mãe chamando a prole. Ou quando estão caçando, observando um pássaro pela janela, fazendo aquele barulho estranho com a boca. É o instinto de caça Fonte: CatHealth.com. Então, da próxima vez que seu gato começar a fazer a sinfonia dele, respire fundo. É só um gato, tentando se comunicar do jeito deles. E acredite em mim, um cão de 35 anos caninos, eles são bem melhores em se fazer entender do que a gente imagina. É só prestar atenção nos grunhidos. Por Que Eles Fazem Aquilo? Coisas Estranhas dos Gatos Explicadas (Ou Quase) Ah, os gatos. Criaturas misteriosas, dizem alguns. Eu, particularmente, acho que é só… coisa de
Pare De Ser Ingênuo: O Que Seu Pet Realmente Diz
Onde o Focinho Aponta: O que Seu Cachorro Realmente Está Dizendo Ah, humanos… Sempre achando que sabem de tudo, mas na hora de entender o próprio cachorro, a coisa complica. Não adianta vir com essa de “ele está feliz” só porque o rabo balança. Convenhamos, se fosse tão simples, eu não estaria aqui resmungando há 35 anos caninos. Vou te contar o que seu focinho-doce realmente está tentando te dizer. Presta atenção, que não vou repetir. O Rabo: Não é Só Balanço, é Uma Língua Canina Primeiro, tire da cabeça que rabo abanando é sinônimo de festa. Isso é balela de filhote. Nos meus tempos, a gente aprendia a ler um rabo como quem lê um jornal. Rabo Alto e Abanando Rápido: Tá, pode ser alegria, mas também pode ser excitação ou, pasme, um sinal de alerta ou dominância. Se ele estiver tenso, é mais um “Tô pronto pra qualquer coisa” do que um “Vem me abraçar” [Fonte: PetMD]. Rabo Lento e em Posição Média: Geralmente, indica que o bicho está pensando, observando, talvez um pouco inseguro [Fonte: AKC]. É o nosso “Hmmmm, interessante”. Rabo entre as Pernas: Isso é o básico do básico, gente. Significa medo, submissão, insegurança. Se o rabo do seu cão está lá, ele não está “feliz”. Ele está apavorado. E a culpa provavelmente é sua [Fonte: The Spruce Pets]. E preste atenção para qual lado o rabo balança. Pesquisas mostram que um balanço mais para a direita (do ponto de vista do cão) pode indicar emoções positivas, enquanto um balanço para a esquerda pode sinalizar ansiedade ou estresse [Fonte: Psychology Today]. É ciência, não bruxaria. As Orelhas: Muito Além de Apenas Ouvir As orelhas não servem só pra escutar o pacote de biscoitos abrindo. Elas são como antenas que captam o estado de espírito. Orelhas Pra Frente: Atenção total! Ele está focado em algo, curioso, ou talvez pronto para agir [Fonte: PetMD]. Se o corpo estiver tenso, pode ser um “Vou te pegar!”. Orelhas Pra Trás (e Rentas à Cabeça): Isso é medo ou submissão. Ele está tentando parecer menor, menos ameaçador. Um sinal claro de que não está confortável [Fonte: AKC]. Orelhas Relaxadas: Quando estão em sua posição natural, nem pra frente, nem pra trás, significa que o bicho está relaxado, tranquilo, de boa na lagoa. Finalmente, um sinal sem segundas intenções! O Bocejo: Não é Sono, Seu Mal-Entendido Ah, o bocejo. Quantas vezes você já não viu seu cachorro bocejar e pensou “Que fofo, ele está com sono”? Errado! Na maioria das vezes, o bocejo canino é um sinal de estresse, ansiedade ou uma forma de se acalmar [Fonte: AKC]. É um “Por favor, pare com isso” ou “Estou desconfortável”. Se você está brigando com ele, ou ele está em uma situação nova e estranha, e ele boceja, não é porque está cansado da sua ladainha. É porque está estressado com a situação. Entendeu? No fim das contas, humanos, o segredo é observar o conjunto da obra. Um rabo sozinho não diz tudo, nem uma orelha. É a combinação de tudo, o corpo inteiro, que entrega a verdade. Agora, se me dão licença, vou bocejar de verdade porque estou cansado de tanta explicação óbvia. E não, não estou estressado, estou só com sono de verdade. Ou talvez um pouco irritado com a falta de inteligência humana. Quem sabe? Miados e Mistérios: A Linguagem Corporal Felina que Você Ignora Olha só, pra ser sincero, esses felinos são um mistério pra muita gente. Pra mim, um cão que já viu de tudo, é só mais um bicho que fala, mas os humanos insistem em não ouvir. Acham que é só “miau, miau” e pronto. Ledo engano. Eles têm a própria língua, e é mais sobre o rabo e os olhos do que sobre a boca. Vamos começar com o óbvio: os olhos. Se um gato te dá aquela piscadinha lenta, não é flerte, não. É confiança, seu bobo. Significa que eles se sentem seguros perto de você, tão seguros que podem fechar os olhos por um segundo sem medo de que você pule no pescoço deles. É tipo um “relaxa, tamo junto” na língua deles [Fonte: Humane Society]. Se você for esperto, pisque de volta. Talvez eles te entendam. Agora, o rabo. Ah, o rabo! É um verdadeiro mapa do humor felino, e a maioria dos humanos só vê um “pompom peludo”. Rabo pra cima, reto, tremendo a pontinha? Isso é bom. É tipo um “Olá, humano, estou feliz em te ver”. Significa que estão contentes e amigáveis [Fonte: PetMD]. Raro, mas acontece. Rabo entre as pernas? Aí a coisa fica feia. Medo puro. Ou então estão com vergonha de alguma bagunça que fizeram. Rabo balançando freneticamente de um lado para o outro? Cuidado! Não é um convite para brincar, não. É irritação ou agitação. É o equivalente felino de “não me enche o saco!” [Fonte: Purina UK]. Se você ignorar, pode acabar com uns arranhões de brinde. Rabo arrepiado, parecendo um limpador de garrafas? Alerta vermelho. Pavor ou agressividade. Estão se sentindo ameaçados e prontos para a briga. Saia de perto! E por último, o famoso ronronar. Ah, o ronronar. Todo mundo pensa “que fofinho, meu gato está feliz”. E sim, às vezes é. Mas nem todo ronronar é de felicidade, meu amigo. Gatos também ronronam quando estão estressados, ansiosos, com dor ou até morrendo [Fonte: Catster]. É um mecanismo de auto-conforto, tipo um cão lambendo a ferida. Então, antes de babar no ronronar, preste atenção ao resto do bicho. Se ele estiver se escondendo, se retraindo, e ainda ronronando, pode ser um sinal de que algo não vai bem. Pra que serve isso, afinal? Pra você parar de achar que seu gato é um robô peludo. Eles se comunicam, e se você não entende, o problema é seu. Nos meus tempos, cachorro e gato se entendiam na base do latido e do miado, e dava certo. Agora, com tanto humano achando que entende de bicho sem nem observar, a gente se ferra.
Apartamento E Bicho: Menos Frescura, Mais Juízo (Diz O Rex)
Apartamento Pequeno e Bicho de Estimação? Ah, Qual É! Olha só, pra ser sincero, essa história de enfiar um bicho, seja um fuçador de tapete ou um escalador de cortinas, num cubículo… bom, é de fazer qualquer cão velho bufar. Nos meus tempos, cachorro tinha quintal. Gato tinha telhado. Agora, é tudo “mini”, “compacto”, “aconchegante”… A gente sabe o que isso significa: pequeno demais pra esticar as patas direito. Mas, já que os humanos insistem em “resgatar” e depois querer que a gente viva na metragem quadrada de uma casinha de boneca, vamos aos fatos. Não é que seja impossível, é que dá trabalho. E tem que ter juízo. 1. O Espaço… Que Espaço? Primeiro, se você tem um apartamento que mal cabe você e seu ego, não vai ter espaço para um Dogue Alemão, né? Seja realista. Um poodle toy? Talvez. Um gato? Ainda vai. Mas não me venha com a história de que seu labrador “se adapta”. Ele não se adapta, ele sofre calado. Escolha um bicho cujo tamanho de adulto faça sentido pra sua toca. Senão, é tortura pra gente e bagunça pra você. Ah, e os gatos, coitados, precisam de verticalidade, ou seja, prateleiras pra escalar, arranhadores gigantes. Não é só colocar a caixa de areia no banheiro e achar que resolveu. Existem raças de cães mais adaptadas a ambientes menores, mas isso não dispensa o bom senso e o cuidado Cães Online – As 10 melhores raças de cachorro para apartamento. 2. A Energia Precisa Sair (e não é de você) Esse é o ponto principal, humanos. Quer ter um cão? Mesmo pequeno, ele precisa gastar energia. E não é só “volta no quarteirão” enquanto você está no celular. Estou falando de caminhadas de verdade, com cheiros novos, outros cães (se ele for sociável, claro). E não me venha com a desculpa de “ah, mas ele é velhinho”. Até a Carola, com os joelhos que tem, gosta de um bom passeio. Se não tiver como passear e brincar fora, o bicho vai destruir seu sofá, latir pro vizinho, ou virar uma bola de estresse. É fundamental encontrar formas de gastar essa energia, mesmo dentro de casa Petz – Como gastar a energia do cachorro em apartamento?. Pra gatos, brinquedos interativos e sessões de caça (com varinhas e lasers) são cruciais pra não virarem gordinhos deprimidos. O enriquecimento ambiental é a chave para a felicidade felina em espaços confinados Agropet – Enriquecimento ambiental para gatos: o que é e como funciona?. 3. O “Banheiro” e a Dignidade Área de serviço é banheiro de bicho agora? A gente merece um pouco mais de respeito, né? Se for ensinar o cão a usar tapete higiênico, tenha um lugar fixo, longe da tigela de água, pelo amor de Zeus. E limpe. Sem falta. Cheiro de xixi velho é um horror. Gatos? A caixa de areia tem que ser acessível, limpa diariamente e ter areia suficiente. E sim, eles precisam de privacidade, não enfie a caixa num canto apertado e escuro. Existe uma regra para a quantidade de caixas de areia por gato, o que garante o bem-estar deles Patas da Casa – Quantas caixas de areia por gato?. 4. Rotina e Regras (Sim, você tem que ter) Ninguém aqui tá pedindo pra virar um robô, mas bicho gosta de rotina. Saber a hora do passeio, da comida, da brincadeira. Isso traz segurança. E regras! “Pode subir no sofá?” “Pode roer o pé da mesa?” Defina e seja firme. Um bicho sem limites, num espaço pequeno, vira um mini-tirano. Ou um bicho ansioso. Nenhum dos dois é divertido. Uma rotina bem estabelecida ajuda a construir a confiança e o comportamento adequado. No fim das contas, ter um bicho em apartamento é possível, mas não é “ah, qual é, fácil!”. É um compromisso. Se você quer companhia, mas não quer o trabalho que dá pra garantir que a gente tenha o mínimo de dignidade e felicidade num “cubículo”, talvez seja melhor você comprar um peixinho. Ou uma pedra de estimação. Pelo menos eles não reclamam de espaço. Agora, se for pra fazer direito, com passeios, brincadeiras, muito carinho e higiene, então tá bom. Eu até dou um resmungo de aprovação. Otimização de Espaço: Ou Como Não Tropeçar no Seu Próprio Cão (ou Gato!) Francamente, essa história de otimizar espaço é pura balela se você não for direto ao ponto. Eu, Rex, já pisei em tanto brinquedo espalhado e já vi tanto humano tropeçar nas próprias tralhas que me pergunto: por que complicar? A verdade é que seu animal precisa de espaço pra esticar as patas, e você precisa de um corredor livre pra ir buscar a ração. Simples assim. Nos meus tempos, a gente se contentava com um canto e pronto. Hoje, parece que todo mundo quer transformar o apartamento numa loja de coisas para pet. Menos, gente, menos. O foco é funcionalidade e evitar a bagunça. A Cama: Não é Trono, é Lugar de Roncar! Pra quê uma cama gigante que ocupa metade da sala? Seu bicho não precisa de um palácio pra tirar um cochilo. Pensem comigo: se o espaço é pequeno, usem camas que se encaixam, tipo aquelas que IKEA – Cama de animal de estimação podem ir dentro de um nicho ou de uma estante. Ou, melhor ainda, uma caminha que possa ser Petz – Dicas para otimizar o espaço para o pet em apartamentos pequenos dobrada ou guardada quando não estiver em uso. Já vi humanos que usam Amazon – Cama Redonda Pet Suspensa Amadeirada camas suspensas ou que se fixam na janela, uma maravilha pra pegar um sol e ainda liberar o chão. Praticidade, é o que eu digo. Comedouros: Pra Comer, Não Pra Enfeitar! Essa moda de comedouro de luxo é coisa de humano querendo mostrar status. Eu só quero encher a pança sem derrubar tudo. A solução mais esperta são os Zoom – Comedouro e Bebedouro Duplo Inox Suspenso comedouros elevados, que poupam a coluna do seu bicho e ainda liberam espaço
O Favor Que Seu Pet Te Faz (E O Rex Desmascara)
Ah, o Amor Incondicional… e as Realidades da Vida Olha só, pra começar, essa história de “amor incondicional” é bonitinha, eu admito. Aquele olhar de filhote, a gente abanando o rabo quando o humano chega… Fofo. Mas não se enganem, caros humanos. A vida de ter um pet vai muito além daquela foto perfeita pro Instagram. Não é só carinho e festinha na barriga, viu? Se fosse, eu estaria ronronando o dia inteiro e não resmungando aqui sobre as balelas que vocês inventam. Nos meus 35 anos (em idade canina, claro), já vi muita gente cair nessa de que ter um cachorro é só alegria. A verdade é que a gente dá trabalho. Muito trabalho. Tem que passear, dar comida (na hora certa, por favor), limpar a sujeira (sim, a gente faz sujeira), levar no veterinário, e aguentar os dramas de vocês quando a gente resolve roer aquele pé de mesa caríssimo. É um compromisso e tanto, e quem disser o contrário está latindo pra lua. Mas, já que vocês insistem em romantizar a coisa, preciso admitir que, por trás de toda a confusão e dos boletos, a gente traz uns benefícios que vocês nem imaginam. E não estou falando de ser um peso de papel fofo no sofá. Estou falando das coisas que vocês, humanos, ganham por ter a gente por perto, mesmo a gente sendo o chefe da casa. Primeiro, a gente é um ótimo despertador natural. Esqueçam o celular. Nós garantimos que vocês saiam da cama para a nossa sagrada caminhada, faça chuva ou faça sol. E isso, pasmem, é bom pra saúde de vocês! Aumenta a atividade física e ajuda a ter um estilo de vida mais ativo, Fonte: CDC. Menos tempo no sofá, mais tempo correndo atrás da gente no parque. É a gente te tirando do sedentarismo, mas de um jeito que parece um favor pra nós. E quer saber de uma coisa? A gente é um baita de um aliviador de estresse. Sim, eu sei, a gente late, a gente pula, a gente apronta. Mas quando vocês fazem carinho na nossa cabeça, a coisa melhora. Estudo após estudo mostra que interagir com a gente pode diminuir os níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e até abaixar a pressão arterial Fonte: American Heart Association. Basicamente, somos seus terapeutas peludos particulares, mas sem cobrar a sessão. E a gente nem se esforça pra isso, só existimos. A gente também é um baita incentivo social. Quantas vezes vocês já pararam pra conversar com outro humano no parque porque a gente decidiu cheirar o traseiro do cachorro dele? A gente força vocês a sair de casa e a interagir com o mundo, ajudando a combater a solidão e a construir conexões sociais Fonte: HABRI. Sem a gente, vocês estariam em casa, no sofá, vendo a TV. De nada. Então, sim, o “amor incondicional” é uma narrativa bonita, mas a realidade é que ter um pet é um trabalho constante. Contudo, os benefícios que a gente traz pra vida de vocês, desde a saúde física até a mental e social, são inegáveis. A gente melhora a vida de vocês, mesmo quando a gente está aprontando. E no fundo, bem no fundo, a gente até gosta de ver vocês mais felizes. Mas não espalhem que eu disse isso. Corpo em Movimento, Mente no Lugar (Por Sua Causa, Óbvio) Olha só, pra ser sincero, essa história de que “vamos passear com o cachorro” é a maior balela que já ouvi nos meus 35 anos caninos. Sério mesmo? Eles acham que somos nós os beneficiados? Ah, tá bom. Quem vocês acham que está arrastando aquele bípede do sofá? Eu, claro! Vamos ser práticos: se não fosse por nós, eles estariam lá, largados, vendo TV e comendo sabe-se lá o quê. Eu, por outro lado, com minha rotina impecável, garanto que se mexam. E acreditem, eles precisam. Pesquisas por aí — coisas que a Carola me mostrou, mas que eu já sabia — dizem que ter um cachorro significa mais caminhadas e, consequentemente, menos chance de desenvolver problemas cardíacos. Basicamente, a gente salva a pele deles de um infarto, né? Fonte: American Heart Association E não é só o corpo, não. A cabeça deles também precisa de uma ajuda. Sabe aquele estresse todo que eles vivem acumulando? Pois é, somos nós que damos um jeito. Uma pesquisa da Universidade de Maryland mostrou que a interação com animais de estimação, tipo um bom cafuné no meu pelo ranzinza, pode baixar os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Fonte: University of Maryland Ou seja, eu, com minha cara de poucos amigos, sou tipo um terapeuta de quatro patas. Eles acham que estão me fazendo um favor, mas na verdade, estou cuidando da saúde deles, física e mental, sem que nem percebam. Então, da próxima vez que seu humano pegar a guia, lembre-se: ele não está te levando pra passear. Ele está sendo levado para o bem-estar dele. E quem coordena tudo isso? Eu, o velho Rex. Sempre pensando no melhor para a matilha, mesmo que eles não notem o gênio por trás da guia. Lições de Vida: Porque Cachorro Ensina Mais Que Muito Guru Olha só, eu já vi de tudo nessa vida de cão, e posso dizer uma coisa: esses gurus de autoajuda podem até latir bonito, mas quem realmente ensina as lições que importam somos nós, os cachorros. Não me venham com essa de “coaching quântico” ou “mindfulness para o sucesso”. A real é que um bom cachorro vale mais que muito seminário caro. Primeiro, vamos falar de paciência no adestramento. Ah, a paciência! Vocês humanos são um desastre nisso. Querem tudo pra ontem. Mas quando se trata de nos ensinar um truque, ou, sei lá, a não morder seu chinelo favorito (que estava lá dando sopa, diga-se de passagem), a gente testa essa paciência ao limite. Sabia que a ciência até mostra que interagir com a gente pode diminuir o estresse e a pressão arterial? Fonte: CDC. É
Quer Desbagunçar A Cabeça? O Rex Tem A Solução (E Ela Late)
A Terapia Inesperada do Rex: Por Que (e Como) um Bicho Pode Desbagunçar a Sua Cabeça (e a Nossa Vida) Olha só, pra ser sincero, essa conversa de “terapia inesperada” de bicho é uma dessas coisas que os humanos adoram botar um nome bonito pra algo óbvio. “Desbagunçar a cabeça”? Por que não “parar de pensar bobagem” de uma vez? Eu, Rex, já vi de tudo nesses meus 35 anos caninos, e o que eu posso dizer é o seguinte: a gente não faz terapia. A gente só existe. E, por algum motivo que até hoje me escapa, isso ajuda vocês a não pirarem de vez. Não me venham com essa de glamour. Ninguém aqui está distribuindo diplomas de psicólogo. Mas a verdade é que, no meio de tanto “coach de positividade” e “meditação quântica”, ter um bicho por perto parece ser uma das poucas coisas que realmente funciona. Por que, afinal? Primeiro, a rotina. Ah, a bendita rotina! Vocês vivem dizendo que querem paz, mas a vida de vocês é uma bagunça. A gente não. A gente tem hora pra comer, pra passear, pra dormir (que é a melhor parte). E adivinha? Vocês acabam entrando no ritmo. A responsabilidade de cuidar de um de nós força vocês a se mexerem, a terem um propósito além do próximo boleto. Isso ajuda a diminuir o estresse e até a ansiedade, sabia? [Fonte: Mental Health Foundation]. É o que eu chamo de “terapia do despertador biológico”. Depois, a tal da companhia. Eu sei que pareço um ranzinza de marca maior, mas até eu admito que a presença de um focinho peludo por perto diminui a solidão. Principalmente se você passa muito tempo sozinho. Não tem muito mistério: ter alguém pra conversar (mesmo que a gente só responda com um latido ou um ronco), pra fazer um carinho (se a gente deixar), ou só pra estar ali, já muda muita coisa [Fonte: NIH News in Health]. Não é glamour, é só não estar sozinho. E o que falar dos passeios? Ah, os passeios! A gente adora. E vocês, humanos, também deveriam. Sair pra rua, sentir o cheiro das coisas, ver gente, se mexer. Isso ajuda a combater a depressão, diminui a pressão arterial e faz um bem danado pro corpo e pra mente [Fonte: CDC]. É o tipo de coisa que a Lupita ia querer transformar em “experiência mindfulness canina”, mas que pra mim é só “andar e cheirar mato”. Funciona. E é de graça. No final das contas, pode chamar de “terapia inesperada”, de “milagre peludo” ou do que for. Eu só sei que, no meu tempo, a gente era só bicho. E mesmo assim, a gente já fazia essa tal “desbagunça” na cabeça de vocês. A gente não julga, a gente não pede pra você ser produtivo 24 horas por dia, a gente só quer comida, um carinho e um lugar pra tirar uma soneca. E parece que isso é o suficiente pra dar uma acalmada nessa mente de vocês. Então, da próxima vez que você estiver pensando demais, talvez seja a hora de parar de filosofar e só fazer um carinho na gente. Às vezes, o simples é o que funciona. E, se bobear, é até melhor que muita “terapia” por aí. 1. O Contrato do Focinho Molhado: Deixando de Ser Um Zumbi Humano Ah, os humanos. Sempre procurando um motivo pra ficar grudado no sofá, parecendo zumbis que esqueceram como se usa as pernas. Mas aí, entra em cena o contrato do focinho molhado. Aquele acordo silencioso que a gente, os cães, faz com vocês. E não é pra pedir petisco, não (bom, às vezes é, mas não vem ao caso agora). É pra tirar vocês da inércia. Nos meus 35 anos em idade canina, já vi muito marmanjo virar gente de novo por causa de um rabo abanando na porta às seis da manhã. As caminhadas matinais? Não são só pra mim, não. São pra vocês também. É um movimento forçado, eu sei, mas é do tipo que faz bem. Vocês acham que são vocês que nos levam pra passear? Bobagem! Somos nós que arrastamos vocês pra fora dessa caverna tecnológica que chamam de casa. E não é só o corpinho que agradece, não. O isolamento, essa praga moderna, diminui rapidinho quando um peludo te obriga a sair. Vocês esbarram com outros humanos (seja lá o que for que eles façam), trocam umas palavras enquanto a gente cheira o mesmo poste pela décima vez. [Fonte: NIH] De repente, a vida não é só a tela do celular. O resumo da ópera é este: ter um cão não é só ter um animal de estimação. É ter um despertador ambulante, um personal trainer teimoso e um terapeuta peludo. É um lembrete diário de que a vida acontece lá fora, e não é opcional. Então, da próxima vez que você resmungar por ter que calçar o tênis, lembre-se: eu estou te salvando de virar um móvel. De nada. 2. Late Mais Que a Vizinha Fofoqueira: Conversas Que Curam (ou Pelo Menos Não Julgam) Olha só, eu já vi de tudo nessa vida canina, e uma coisa é certa: humano é bicho complicado. Fala sozinho, resmunga pelos cantos e, o pior, acha que a gente não entende. Mas a real é que a gente entende. E ouve. E o melhor: não cobra por isso. É a terapia mais barata e eficiente que existe, pode acreditar. Vocês chegam em casa, jogam a mochila no chão e já começam o monólogo: “Meu chefe é um saco”, “Essa conta não fecha”, “O vizinho fofoqueiro me olhou torto de novo”. E a gente lá, com o focinho apoiado na pata, fazendo cara de paisagem. Mas por dentro, estamos processando tudo. E, pasmem, vocês se sentem melhor depois de botar pra fora [Fonte: American Psychological Association]. Não é porque a gente deu um conselho genial (até porque, o único conselho que tenho é: “dá petisco!”), é porque a gente não julga. A não ser, claro,
Saúde Mental Do Cão: Não É Frescura, É Focinho Feliz
Capítulo 1: Não É Frescura: Entendendo a Mente do Seu Peludo (e a Sua) Ah, essa tal de saúde mental canina. Não é frescura, não. Já vi muito filhote aprontar das suas por pura carência, e muito cão velho ficar meio “pifo na cuca” por falta do que fazer. Essa história de que a gente só precisa de comida e um teto é coisa do passado. Nós, cães, também pensamos e sentimos. A saúde mental canina serve pra gente não virar um neurótico. Não é só latir, comer e dormir. Se a cabeça não está boa, o corpo não aguenta. Uma boa saúde mental significa menos estresse, menos ansiedade e um cachorro que não destrói a casa toda quando o humano sai pra trabalhar [Source: Psychology Today]. Como identificar se seu cão está meio ‘pifo na cuca’? Não precisa ser um gênio. Se o seu peludo está latindo mais que o normal, roendo o sofá, se lambendo até a pele ficar em carne viva, ou tremendo igual vara verde com um trovão, tem algo errado na caixola [Source: American Kennel Club]. Medo exagerado, esconderijo constante, agressividade do nada, tudo isso é sinal de que a mente não está em paz [Source: ASPCA]. No tempo dos meus avós, cachorro tinha um propósito. Caçava, pastoreava. Mas aí o humano nos trouxe pra dentro de casa, tirou a gente do trabalho pesado e nos transformou em “membros da família”. Com a moleza veio o tédio, e com o tédio, a ansiedade [Source: Scientific American]. A gente foi selecionado por milênios para ter um papel ativo, e hoje, o máximo que fazemos é pegar a bolinha. A saúde mental não é frescura, é o preço que pagamos por termos perdido um pouco da nossa “liberdade” canina. Capítulo 2: Estresse e Ansiedade: O Drama Cotidiano (e Como Não Piorar as Coisas) Estresse e ansiedade são reais na vida de cão, e muitas vezes a culpa é de vocês, humanos, que complicam demais. O que nos deixa com os nervos à flor da pele? Solidão, quando vocês somem por horas [Fonte: PetMD]. Mudanças na rotina também me deixam de bigode em pé: um novo ambiente, uma pessoa ou bicho novo na matilha, ou a troca de horário da ração. E barulhos? Fogos, trovões, o aspirador de pó… isso me faz querer cavar um buraco e me enfiar nele [Fonte: AKC]. Para saber se seu amigo está pirando, observe: lamber demais as patas, bocejar e lamber os lábios sem ter comido, rabo baixo ou entre as pernas. Tremores, andar de um lado para o outro e até fazer as necessidades onde não devia são sinais de que a cabeça está a mil [Fonte: Cesar’s Way]. Para acalmar os nervos, sem gastar com bobagens: **Rotina:** Mantenha horários fixos para comida, passeios, brincadeiras. Cão gosta de saber o que vem depois. **Exercício é vida:** Cão cansado é cão feliz e menos ansioso. Um bom passeio gasta energia e limpa a cabeça. **Um porto seguro:** Crie um cantinho tranquilo para ele se esconder. **Mastigar é terapia:** Brinquedos de mastigar duráveis ajudam a liberar endorfinas e aliviam o estresse. **Ignorar o drama:** Se eu latir sem parar para chamar atenção, me ignore até eu me acalmar. Recompense a tranquilidade. **Sua calma é a minha calma:** Cães leem a linguagem corporal. Sua tranquilidade é contagiante [Fonte: AKC]. Capítulo 3: Exercício e Brincadeiras: A Receita Antiga Que Ainda Funciona (Para a Mente e o Corpo) Querem saber o que realmente funciona para a cabeça e o corpo de um cão? Menos luxo e mais focinho no vento. O básico que nos fez cães por milênios é o que importa. Caminhada e Corrida: O Combustível Essencial Mexer o corpo não é só para não virar um salsichão preguiçoso. Caminhar, correr, explorar novos cheiros… isso não é só exercício físico; é um banquete para a nossa mente. Um bom passeio é a nossa internet, onde lemos as notícias do bairro. Estudos mostram que a atividade física regular ajuda a manter o peso, fortalece as articulações e melhora o humor [Source: American Kennel Club]. Um cão ativo é um cão com menos tédio, e um cão com menos tédio é um cão que não vai destruir seu sofá novo. Brincadeiras de Verdade: Mais Que Gasto de Energia Brincadeiras não são só correr atrás de uma bolinha. É sobre interação e desafio mental. Jogos de faro, quebra-cabeças, brincadeiras de cabo de guerra bem controladas, coisas que nos fazem pensar. Esconda petiscos ou brinquedos para nos forçar a usar o focinho e a inteligência. Brinquedos de enriquecimento que soltam petiscos aos poucos nos mantêm ocupados e pensando [Source: VCA Animal Hospitals]. Um cabo de guerra com regras fortalece o vínculo e ensina autocontrole. Onde Gastar Seu Dinheiro Suado (De Acordo com o Rex) Compre o que realmente vale a pena: **Coleira e Guia de Qualidade:** Precisa ser segura e confortável. **Brinquedos Duráveis para Morder:** Invistam em brinquedos de borracha resistente ou de corda bem feita que aguentem um bom mastigar. **Brinquedos de Enriquecimento:** Dispensadores de petiscos ou quebra-cabeças são ótimos para a nossa saúde mental. O resto é balela. Um bom tempo de qualidade com o focinho no vento, umas corridas no parque e umas boas mordidas num brinquedo resistente. Essa é a receita antiga, e garanto a vocês, ainda funciona. Capítulo 4: Alimentação e Bem-Estar: O Caminho do Focinho Cheio para a Mente Sã A velha história da ração milagrosa é balela! Pra ter um focinho cheio e uma mente sã, esqueça as modas e ouça o velho Rex. Comida de verdade é o combustível para um cão feliz. Não é só encher a barriga, é nutrir o corpo e a mente. Um cão bem alimentado tem energia e menos mau humor. Estudos da Royal Veterinary College indicam que dietas naturais podem melhorar a saúde gastrointestinal, o que já é meio caminho andado para um cão mais feliz. A ideia de que ração é tudo que importa é bobagem. Muitas rações comerciais são cheias de conservantes