Capítulo 1: “Estranho”? Pra Mim, É Papo de Gente Distraída! Opa, humanos! Rex na área, e já começo dizendo: essa história de “comportamento estranho” do seu cachorro ou gato? Noventa por cento das vezes, é papo de gente distraída. Vocês rotulam de “esquisito” o que não entendem. Me poupe! Nos meus 35 anos caninos, o que é “estranho” pra vocês, pra gente é só… ser a gente. Roer o pé da mesa novinho? Pra mim, é um jeito de aliviar a coceira dos dentes, ou talvez eu esteja ansioso porque você me deixou sozinho, de novo. Não é mistério, é só uma necessidade ou estresse. E essa de comer grama? Outro clássico. Muitos cães comem grama porque gostam do sabor, para ajudar na digestão ou até para induzir o vômito se estiverem com dor de estômago. É normal! A falta de observação me irrita. Antes de sair gritando “meu cachorro é estranho!”, por que não param pra pensar: Ele está latindo mais que o normal? Será que ele só está querendo sua atenção? Ele está lambendo demais as patas? Pode ser alergia, dor, ou tédio. Seu gato está arranhando o sofá novo? Talvez ele só precise de um arranhador decente. Muitos desses “comportamentos estranhos” são apenas comunicação. A gente tenta avisar, e vocês não entendem. Menos drama e mais bom senso, gente! Capítulo 2: De Lambeção Excessiva a Latidos Sem Fim: O Manual do Cão Experiente Para Entender Seus Mimos. Olha, humanos, a gente tem uns “jeitos” que até eu, com meus 35 anos caninos, entendo que deixam vocês confusos. O velho Rex aqui vai dar o papo reto sobre o que significa quando a gente se comporta meio esquisito. Lambeção que Não Acaba Mais: O Que Significa Essa Mania? Se eu estou lambendo demais uma parte do corpo – patas, flancos – pode ser que eu esteja tentando me acalmar do tédio ou da ansiedade. Mas também pode ser um sinal de alergias, parasitas ou até mesmo dor. Se é sempre o mesmo lugar, algo não está certo. Lentidão de Carro Velho: Por Que Estou Tão Para Baixo? Você me vê jogado no sofá e pensa: “Ah, o Rex está relaxando”. Mas se eu estou mais quieto que o normal, sem energia para o passeio, para comer ou brincar, não é que virei uma estátua. Pode ser sinal de infecção, dor, problemas cardíacos ou até intoxicação. Se estou apático, me leve para o veterinário. A Petisqueira Vazia: Por Que Meu Apetite Sumiu? Se eu não estou comendo, o mundo está acabando. A perda de apetite pode ser um sinal de várias coisas. Pode ser problemas dentários, gastrointestinais, estresse, ou até doenças mais graves como problemas renais ou hepáticos. Se eu não quero comer, algo me incomoda. Não sou de fazer drama, mas se o meu comportamento muda, tem um motivo. Preste atenção nos sinais. E se quiserem mais dicas, deem uma olhada no nosso Guia Essencial para Entender seu Cão. Capítulo 3: Chega de Drama: Quando É Pra Ligar Pro Doutor De Verdade (E Não Pra Fazer Cena). Escuta aqui, humanos. Eu, Rex, já vi de tudo nessa vida, e já cansei de ver vocês entrando em pânico por bobagem. Mas ó, tem hora que a coisa aperta de verdade, e aí não é pra fazer cena, é pra ligar pro doutor e ir correndo. 1. Problemas Respiratórios Sério: Respiração ofegante, dificuldade pra puxar o ar, barulho estranho ou língua azulada. É grave. Pode ser asfixia ou algo pior. Não espere pra ver se passa. 2. Vômito ou Diarreia Sem Parar (ou com Coisas Estranhas): Vômito ou diarreia incessante por mais de 24 horas, ou com sangue, vermes, grãos de café. Alerta vermelho! Desidratação é séria e pode indicar envenenamento. 3. Inchaços e Dores Repentinas: Inchaço estranho, cão não consegue levantar, chora ao toque, ou manca. Não é drama. Dor aguda pode ser fratura ou inflamação séria. 4. Dificuldade de Urinar ou Defecar: Força, choramingando, sem sucesso, ou gotas de sangue. Pode ser uma obstrução urinária, uma emergência fatal. 5. Convulsões ou Perda de Consciência: Tremendo sem controle, salivando demais, perdendo a consciência. É uma convulsão e exige atenção veterinária imediata. 6. Ferimentos Graves ou Trauma: Cortes profundos, sangramentos, atropelamentos, quedas ou brigas. Exige visita urgente. Mesmo que pareça “tudo bem”, pode haver lesões internas. Parem de drama por bobagens e comecem a prestar atenção nos sinais de verdade. É melhor pecar pelo excesso de cuidado. Capítulo 4: Pra Não ter que Ficar Advinando: Mantenha a Matilha em Ordem (E Evite Problemas Desnecessários). Olha só, bando de humanos. Já cansei de ver essa matilha dando mole. A ordem começa com o básico: Primeiro, a tal da **ração**. Não precisa ser a mais cara, mas tem que ser comida de qualidade que te dê energia. Uma nutrição adequada é a base para prevenir um monte de doenças. [Fonte: NCBI – National Center for Biotechnology Information] Esqueça modismos e vá no que funciona. Depois, o **exercício**. Precisamos nos mexer. Caminhadas diárias, corridas no parque, ou brincadeiras no quintal fazem uma diferença enorme. Não é só pra gastar energia; ajuda a manter o peso, os músculos em dia e o bom humor. A atividade física regular reduz o risco de obesidade e problemas articulares. [Fonte: American Kennel Club] Por último, mas não menos importante, o chatíssimo **veterinário**. Aquela história de “prevenir é melhor que remediar” é a pura verdade. Consultas anuais servem pra ver se tá tudo em ordem, se as vacinas estão em dia e pra pegar qualquer probleminha no começo. Exames de rotina podem identificar doenças precocemente. [Fonte: American Veterinary Medical Association] É o básico pra não ter que ficar advinhando o que está acontecendo com a matilha e, de quebra, evitar gastos desnecessários. Capítulo 5: No Fim das Contas: Ou Você Presta Atenção, Ou a Culpa Não É do Cachorro. Ah, tá. Se tem uma coisa que eu, Rex, aprendi, é que se você não entende o que seu cachorro está dizendo, a culpa não é do cachorro.
Gato Feliz Em Apartamento: A Verdade Sem Rodeios Do Velho Rex
Capítulo 1: Gatos de Apartamento? Prepare-se para o Drama (Ou Aprenda a Evitá-lo) Olha só, pra ser sincero, essa história de gato de apartamento sempre me deixou com a pulga atrás da orelha. Ou, no meu caso, com o carrapato, que é mais realista. Bichano que não pega um sol no lombo, não caça um mosquito de verdade, não tem um quintal pra revirar… pra que serve isso, afinal? É pedir pra ter um mini-tigre doido em casa. Mas, já que os humanos insistem nessa de enjaular os felinos – porque, convenhamos, apartamento não é lá uma savana, né? – então, pelo menos, façam direito. Não venham me com essa de “terapia para gato”, porque isso é baboseira. Terapia é pra humano que não sabe o que fazer com a própria vida, não pra um gato que só quer ser gato. O problema não é do bicho, é de quem acha que dá pra enfiar um predador num cubículo e esperar que ele se comporte como um bibelô. Se o felino não tiver estímulo, ah, meu amigo, o drama é certo. Nos meus tempos, cachorro era cachorro e gato era gato. E bicho sem fazer nada fica maluco, sim. Vai rasgar sofá, derrubar vaso, miar de madrugada, e fazer um inferno na vida do humano. E a culpa? Não é do gato, é do tédio que vocês impõem a ele. Quer uma dica de verdade? Menos luxo e mais tempo de qualidade. Se vai ter gato em apartamento, então prepare o arsenal: arranhadores que valham a pena, brinquedos que simulem caça de verdade, e tempo pra brincar com o bicho até ele cansar. Não é pra “curar” o tédio com cheirinho de flor de Bach, é pra evitar que ele enlouqueça de vez. Deem um propósito para aquele caçador nato, e talvez, só talvez, vocês evitem o caos. E o sofá agradece. Capítulo 2: Arranhadores, Poleiros e Tocaia: A Verdade Nua e Crua do Território Felino Ah, Capítulo 2… “Arranhadores, Poleiros e Tocaia: A Verdade Nua e Crua do Território Felino”. Pelo título já dá pra ver que a gente vai ter que desmascarar mais uma série de invenções humanas para gastar dinheiro e complicar o que é simples. Meus 35 anos caninos me ensinaram uma coisa: gato é bicho de instinto, não de modinha. Pra começar, vamos falar de arranhadores. Vocês veem aqueles arranhadores “modernos” que parecem obra de arte abstrata? Pois é, os humanos compram porque acham bonito. O gato, coitado, só quer um lugar para afiar as garras e marcar território. E se o arranhador não for prático, o que ele vai arranhar? O sofá que você tanto ama, claro! A verdade é que arranhar é essencial para os felinos. Ajuda a remover as camadas externas mortas das unhas, alonga os músculos e ainda é uma forma de comunicação [PetMD – Why Do Cats Scratch?]. Um arranhador bom precisa ser estável, alto o suficiente para o gato se esticar todo e feito de um material que ele realmente goste de usar, como sisal ou papelão. Esqueçam a estética, pensem no propósito! Depois, os poleiros. Ah, os poleiros… Os gatos são predadores, minha gente. Eles gostam de observar o mundo de cima. É um instinto, é segurança, é puro domínio territorial [Cat Behavior Associates – The Importance of Vertical Space for Cats]. Mas aí vêm os humanos e colocam prateleiras minúsculas, ou aquelas árvores de gato que parecem mais um arbusto raquítico. Onde já se viu? Um bom poleiro tem que ser alto, oferecer uma plataforma segura e confortável e, se possível, ficar perto de uma janela pra ele poder ficar de olho nos pássaros e em nós, cachorros, com aquela cara de “eu sou superior”. Não é frescura, é necessidade. Eles precisam da altura pra se sentirem seguros e dominantes. E por fim, as tocas. O instinto ninja do gato não é mito. Eles adoram um esconderijo, um lugar onde possam se sentir protegidos, onde possam caçar “de tocaia” ou simplesmente tirar uma soneca sem serem perturbados [Preventive Vet – The Importance of Hiding Spaces for Cats]. E o que os humanos oferecem? Às vezes, uma caixa de papelão velha que o gato ama mais do que a cama de marca. Gato não liga pra grife, ele liga pra funcionalidade. Uma toca precisa ser escura, aconchegante e segura. Pode ser uma caixa, uma casinha de tecido, ou até mesmo um espaço embaixo da cama. O importante é que ele se sinta invulnerável ali dentro. Menos estética e mais propósito. Essa é a regra. Se o arranhador não arranha, se o poleiro não eleva e se a toca não esconde, é só mais um tralha ocupando espaço na casa. E para mim, Rex, isso é pura balela. Capítulo 3: A Caçada Doméstica: Como Não Transformar Seu Gato num Bicho Preguiçoso e Chato Olha só, humanos. Vejo vocês com esses lasers, apontando uma luzinha vermelha pro gato correr. Me diga, qual a lógica disso? Onde já se viu um bicho que caça só a luz? Nos meus tempos, caça era caça de verdade, com cheiro, com presa, com a satisfação de pegar algo. Esse negócio de laser? É a invenção da preguiça humana pra transformar o gato num bobão frustrado. A verdade é que gatos são caçadores natos, bicho! Eles não correm atrás de um ponto vermelho porque acham bonitinho, mas porque o instinto deles berra “pega essa presa!”. Se o seu gato não tem a oportunidade de simular uma caçada de verdade – com um “alvo” que ele possa finalmente abater e “comer” (ou pelo menos mastigar um pouco) – ele vai ficar frustrado. É como eu correr atrás de uma bolinha e ela nunca me deixar pegar. Insuportável! E o que acontece com um caçador frustrado e preguiçoso? Vira um gordinho ranzinza, oras. Gatos sem estímulo de caça podem facilmente cair no sedentarismo, e aí vem a obesidade. E, pode apostar, um gato obeso é um gato chato e mal-humorado. A falta de exercício e a
Quer Menos Dor De Cabeça? Adote Um Cão Adulto E Me Agradeça Depois.
Filhote? Pra Que Tanto Barulho? A Verdade Sobre o Charme da Idade Ah, os humanos… Obcecados por bolinhas de pelo que mal sabem se coçar. É uma febre, um “ai que fofo!”, um show de fofura que, pra ser sincero, é pura ilusão. Eu, Rex, com meus bons 35 anos caninos, já vi de tudo. E posso garantir: essa história de filhote é muito barulho pra pouca lã. Quer a verdade? O que um filhote tem de fofo, tem de trabalho. É xixi no tapete, é móvel roído, é choro a noite inteira. É uma bagunça sem fim que, no final das contas, recai sobre vocês, que têm que limpar. É claro que eles são “bonitinhos”, mas a paciência de vocês tem limite, não tem? Agora, um cão adulto… ah, esse sim é um investimento de verdade. Já passou da fase de roer seu sofá (talvez), já entende o básico da vida e, na maioria das vezes, já sabe onde fazer as necessidades [Fonte: Petfinder]. Menos bagunça, mais sabedoria. Simples assim. Não precisa de um manual de instruções gigante, a gente já chega com o software instalado. E não venham com essa de “não conheço o passado dele!”. O passado de um filhote é só bagunça e dentes afiados. O de um adulto? Pode ser que ele tenha uma história, mas muitas vezes já vem treinado ou é mais fácil de treinar, porque já tem alguma noção de disciplina [Fonte: American Kennel Club]. Ele já tem a personalidade formada, então você sabe com quem está lidando, sem surpresas de crescimento que transformam um “anjinho” num demônio peludo. Outra coisa: cão adulto muitas vezes já tem o porte definido. Nada de surpresas com aquele filhotinho que parecia um pug e virou um dogue alemão de repente. Você já sabe o que esperar em termos de tamanho e energia [Fonte: ASPCA]. Isso é praticidade, isso é planejamento! Não me venham com essa de “surpresa”. Eu gosto de saber onde estou pisando. Então, antes de se jogar na primeira bolinha de pelo que cruzar seu caminho, pense bem. Um cão adulto é a prova de que a idade traz charme e, o mais importante, um pouco menos de dor de cabeça. E mais tempo pra gente tirar aquela soneca merecida no sofá, sem ser acordado por um pirralho dentuço. Velho Lobo, Truques Novos? Nada Disso! As Vantagens De Pegar Um Que Já Sabe O Que Faz Ah, então vocês acham que cão velho não aprende truque novo? Me poupem. Isso é papo de filhote que ainda acredita em Papai Noel canino. Nos meus 35 anos caninos, já vi muito humano se complicar com a energia descontrolada de um pirralho. E qual a solução? Um “velho lobo” como eu. Quer saber de uma coisa? A maioria dos “senhores” e “senhoras” por aí já vem com o manual básico atualizado, e acreditem, isso é uma bênção. Esquece aquela história de desfralde, de roer o sofá novo, ou de pular nas visitas como se não houvesse amanhã. Cães mais velhos geralmente já estão com o temperamento mais calmo e, pasmem, muitos já são treinados na coleira e entendem o que é um “não” [Fonte: Petfinder]. Menos dor de cabeça pra você, mais tempo praquela soneca merecida no sol, ou, no meu caso, pra resmungar em paz. E essa história de que não aprendem? Balela. A neuroplasticidade, ou a capacidade de o cérebro aprender e se adaptar, continua presente em cães idosos, só que a um ritmo diferente. Não é que eles não aprendam, é que eles aprendem de uma forma mais… digna, digamos. Sem aquela euforia boba de quem acabou de descobrir o próprio rabo. Estudos mostram que cães idosos podem, sim, aprender novos comandos e se adaptar a novas rotinas [Fonte: AKC]. É só ter paciência e um bom petisco. A Carola pode vir com os gráficos dela, mas a verdade é que um cão com experiência já sabe a diferença entre um “senta” e um “sai daqui”. Vamos ser sinceros, eu já vi de tudo. Filhotes que pareciam um furacão em quatro patas e depois viraram uns bundões, e velhos que mantêm a dignidade e a sabedoria. A experiência conta, e muito. Adotar um cão mais velho é pegar um pacote completo: um companheiro leal que já passou pelas fases mais caóticas da vida e agora só quer um canto quente e um humano pra coçar atrás da orelha. E que não vai te acordar às 3 da manhã pra ir no banheiro. Isso sim é vantagem. A Realidade Nua e Crua: Não É Só Cheirar Flores (Mas Quase) Ah, adotar um cão adulto. Pensam que é só chegar, botar a tigela no chão e pronto, vida nova de comercial de ração? Acordem! Não é conto de fadas sem pulgas, muito menos uma caminhada no parque sem fazer xixi na árvore alheia. Tem seus “detalhes”, claro. E eu, Rex, já vi muito filhote virar adulto com umas manias que fariam qualquer um levantar a sobrancelha (se tivessem uma). Primeiro, o tal do passado. Muita gente acha que vem com manual de instruções e ficha corrida. Mas não. Alguns desses peludos vêm com uma bagagem que faria a minha parecer pena de pombo. Talvez ele tenha sido largado, maltratado, ou simplesmente nunca aprendeu que o sofá não é um brinquedo de morder. O que isso significa? Que pode vir com umas inseguranças, uns medos bobos de aspirador de pó, ou até uma desconfiança com gente nova que faria um gato se sentir sociável [Fonte: Meus Animais]. Não é mole. Depois, as manias estranhas. Ah, as manias. Alguns latem para o vento, outros colecionam chinelos (e não devolvem), outros têm um horário fixo para uivar para a lua (mesmo que seja de dia). E alguns, claro, acham que o mundo é um buffet livre de pernas humanas para demarcar território. Vão me dizer que vocês, humanos, não têm as suas esquisitices? Qual é a diferença? A gente só não usa celular pra filmar. E o
Mente De Cão Não É Brinquedo: O Que Seu Bicho Precisa Pra Não Pirar De Vez
1. A Cabeça do Seu Bicho: Entendendo a Panela de Pressão Emocional Olha só, pra ser sincero, essa história de que seu bicho é só alegria e festa, é balela. Nos meus tempos, a gente latia pra espantar carteiro, não pra esconder a encrenca que tava rolando por dentro. Mas, como agora tudo é “bem-estar”, vamos descomplicar a panela de pressão que o seu peludo pode estar carregando na cabeça. Porque nem todo rabo abanando significa que tá tudo bem, e nem todo latido é de felicidade. Seu humano acha que sabe tudo, né? Aposta que não percebe quando o bicho dele tá mais pirado do que o normal. Pensa que um miado é só um miado. Ou que um rosnado é malcriação. Ah, se ele soubesse! A verdade é que a mente de um cão ou gato é mais complexa do que esses brinquedos caros que vocês compram. E tem muita coisa que bota a gente no limite. O que faz a gente fritar? Barulheira infernal: Fogos de artifício, a obra do vizinho, gente gritando… É tipo ter um show de rock dentro da sua cabeça sem nunca ter comprado o ingresso. Solidão e Tédio: Ficar trancado o dia todo, esperando o humano voltar, sem ter o que fazer além de olhar pra parede. Dá vontade de roer o sofá, e não é por maldade, é por falta de opção. Mudanças na rotina: Uma casa nova, um bebê chegando, outro bicho na área, ou até mesmo o seu humano mudando de horário. A gente gosta de rotina, tá legal? Isso de novidade toda hora é estressante. Visita ao Doutor Chato: Clínicas veterinárias… Precisa dizer mais? Cheiro de desinfetante, gente esquisita, agulhas… Nem eu, com a minha casca grossa, gosto. Medo e experiências ruins: Se alguma vez a gente apanhou, se assustou feio, ou passou por algo traumatizante, isso fica na nossa cabeça. E volta pra assombrar. E como saber se o seu bicho está pirando? Não espere um bilhete ou um textão no WhatsApp. A gente mostra com o corpo, com as atitudes. E a maioria dos humanos não presta atenção. Comportamentos estranhos: Lambeção excessiva, roer tudo que vê pela frente (não só os chinelos), perseguir o rabo sem parar. Isso não é “brincadeira”, é coisa de bicho estressado, o que pode indicar problemas de comportamento mais sérios. Esconderijo: Se o gato tá sumindo pra debaixo da cama ou o cachorro tá se enfiando num canto que nunca foi, não é porque ele virou um ninja. É porque tá buscando um refúgio. Agressividade inesperada: Rosnados, mordidas, ou até arrediamento quando você tenta chegar perto. Não é que a gente virou um monstro, é que a paciência chegou no limite. Xixi e cocô fora do lugar: Se o treino de anos foi pro lixo e a gente tá marcando território em tudo que é canto, pode ser um sinal de que algo não vai bem. Mudar o apetite: Comer demais ou de menos. A gente não faz greve de fome ou come compulsivamente por capricho. Pode ser ansiedade falando mais alto. Então, antes de achar que seu bicho é só um travesseiro com pelos, preste atenção. A cabeça da gente é um caldeirão, e as vezes a pressão sobe. E não precisa de um doutor com um diploma pendurado na parede pra sacar isso. Basta observar, e parar de achar que a gente é só um brinquedo. 2. Menos Blá-Blá-Blá, Mais Ação: Enriquecimento que Funciona de Verdade Chega de papo furado e de gastar dinheiro à toa com invenções humanas que só servem para tirar grana do seu bolso. O que seu bicho precisa, seja ele um cão que não aguenta mais o tédio ou um gato ranzinza que nem o seu, é de ação de verdade, de algo que desafie a mente, não a sua paciência (e a sua carteira). Nos meus 35 anos em idade canina, já vi de tudo, e a verdade é que as coisas mais simples são as que realmente funcionam. Menos “gadget milagroso” e mais criatividade, entenderam? Para Cães: Desvendando o Mundo (Dentro de Casa) Seu cão não precisa de uma academia de ginástica canina ou de um spa para pets. O que ele precisa é de um bom desafio mental. Caça ao Tesouro com Petiscos: Esconda petiscos pela casa. Comece fácil, em lugares óbvios, e vá aumentando a dificuldade. Isso estimula o faro e o instinto de caça. É um clássico, e funciona pra cachorro. Brinquedos Interativos Caseiros: Esqueça aqueles brinquedos caros que prometem mundos e fundos. Pegue uma garrafa PET vazia, coloque uns petiscos dentro e deixe seu cão descobrir como tirar. Ou então, um rolo de papel higiênico vazio com as pontas dobradas e um petisco dentro. Simples, eficaz e não custa um centavo. [Fonte: Petz – Brinquedo caseiro para cachorro: o que usar para o pet se divertir?]. Caixas de Papelão e Sucata: Uma caixa de papelão velha pode ser um parque de diversões. Amasse umas bolinhas de papel, jogue uns petiscos e deixe o cão “destruir” a caixa para achar as recompensas. É bagunça, mas é diversão garantida e tira o tédio de qualquer um. Para Gatos: O Reino da Verticalidade e da Curiosidade Gatos são criaturas de hábitos, mas também de território. Eles gostam de altura, de esconderijos e de observar o mundo de cima, como verdadeiros reis e rainhas da selva. Prateleiras e Nichos: Se você não usa as paredes, seu gato vai usar. Instale prateleiras em diferentes alturas para que ele possa escalar, pular e ter diferentes pontos de vista do “reino” dele. Isso aumenta o espaço útil do gato e o faz se sentir mais seguro e entretido [Fonte: Royal Canin – Dicas de enriquecimento ambiental para gatos]. Túneis e Caixas: Todo gato adora uma caixa. E um túnel? Melhor ainda. Use caixas de papelão de diferentes tamanhos para criar tocas, túneis e esconderijos. Eles adoram explorar e se sentir protegidos. Brinquedos de Varinha com Penas: Esqueça os lasers que frustram o gato por
Papo De Cachorro Velho: A Verdade Sobre O Enriquecimento Ambiental
“Enriquecimento Ambiental”? Ah, qual é? A gente só quer um osso e uma soneca! Olha só, humanos. Vocês adoram inventar nomes pomposos pra coisas que, pra gente, são só a vida normal. “Enriquecimento Ambiental”? Francamente, qual é a próxima? “Otimização do Espaço Vital Canino”? Pelo amor de Au-din! Pra mim, Rex, um bulldog de respeito com uns 35 anos caninos nas costas, isso é só frescura pra dizer que a gente precisa de alguma coisa pra fazer, além de roer o sofá e derrubar o vaso de planta. A verdade é que vocês complicam demais. A gente não precisa de uma academia cheia de aparelhos futuristas pra “estimular” a mente. Um bom osso de verdade – não essa borracha sem graça que vocês chamam de brinquedo “interativo” – já resolve metade dos problemas. E uma soneca. Ah, uma boa soneca no sofá, sem interrupções, isso sim é qualidade de vida! Mas, vamos ser sinceros, e olha que eu sou o primeiro a resmungar, um cão entediado é um saco. Pra vocês e, convenhamos, pra gente também. Ficar olhando pra parede o dia inteiro? É de enlouquecer até o cachorro mais zen. Aí a gente começa a latir pro vento, a cavar buraco no jardim como se fosse ouro, e a mordiscar tudo que encontra pela frente. E sabe quem leva a bronca? Nós! Sempre nós! Então, quando vocês falam de “enriquecimento ambiental”, no fundo, estão falando de dar um jeito na nossa cabeça pra gente não dar trabalho pra vocês. É simples assim. Uma forma de manter a gente ocupado o suficiente pra não destruir a casa. E, olha, funciona. Não que eu vá admitir isso em voz alta, mas um desafiozinho de vez em quando, um cheiro novo pra investigar, até quebra a rotina. Afinal, se a gente não tiver o que fazer, a energia que sobra tem que ir pra algum lugar, certo? E geralmente vai pro lugar que vocês menos querem. Então, antes de gastar com mais uma engenhoca que promete milagres, pensem: será que um bom passeio, um brinquedo que dê pra morder de verdade, ou um tempo de qualidade com a matilha já não é um “enriquecimento ambiental” de primeira? Pra mim, Rex, o velho e sábio bulldog, é o que sempre funcionou. Menos nome complicado e mais atitude, por favor! E agora, se me dão licença, tenho uma soneca pra tirar. Para saber mais sobre como manter a mente canina ativa, veja “A ‘Academia’ pra Mente Canina: Fazendo o Cérebro Funcionar”. A “Academia” pra Mente Canina: Fazendo o Cérebro Funcionar (sem virar um intelectual chato) Olha só, eu já vi de tudo nessa vida canina. E uma coisa que posso dizer é: se o cérebro não trabalha, a gente enferruja. Não tô falando de virar um gênio da matemática, até porque pra que serve isso? Tô falando de manter a cabeça no lugar, sabe? Pra não ficar só deitado resmungando ou roendo o sofá – que, admito, às vezes é uma terapia. A real é que a mente ativa é crucial pra nós, cães. Ajuda a evitar o tédio (que leva a umas ideias bem idiotas, acredite), reduz o estresse e até melhora o humor. De acordo com o American Kennel Club, a estimulação mental é vital para a saúde geral dos cães [American Kennel Club – Mental Stimulation for Dogs]. Então, pra essa tal de “academia” mental, não precisa de muita frescura. É tudo sobre o que a gente gosta de verdade: fuçar, roer e, claro, um bom petisco. Ferramentas de “Estudo” (e Ruação): Brinquedos de Roer que Prestam: Me diz, pra que serve um brinquedo que desmancha em cinco minutos? A gente precisa de algo que aguente o tranco, que desafie a mordida e, se possível, que libere umas migalhas saborosas de vez em quando. Brinquedos recheáveis são a oitava maravilha, tipo uns feitos de borracha resistente que você pode encher com patê ou ração úmida e congelar. A gente passa um tempão tentando tirar tudo, e isso cansa a cabeça que é uma beleza. A ASPCA destaca a importância de brinquedos de mastigar duráveis para a saúde dental e mental dos cães [ASPCA – Common Dog Behavior Issues: Chewing]. Dispensadores de Petiscos (os que realmente funcionam): Não me venha com esses brinquedos de design que só enfeitam. A gente quer um que exija um pouco de esforço pra recompensa. Aqueles que você tem que empurrar, rolar ou chacoalhar pra ração cair? Esses sim valem a pena. Chamam de “brinquedos de quebra-cabeça” ou “alimentadores lentos”, mas pra mim é só um jeito mais divertido de comer sem engolir tudo em dois segundos. Isso ajuda a controlar o peso e ainda dá um propósito pra gente. O PetMD lista os melhores brinquedos de quebra-cabeça que mantêm os cães engajados [PetMD – 8 Best Puzzle Toys for Dogs]. A Boa e Velha Caça ao Tesouro (com ração): Essa é clássica e sempre funciona. Não tem nada mais estimulante que usar o focinho pra encontrar comida. Esconda a ração em vários lugares pela casa ou pelo quintal. Comece fácil, tipo embaixo de um pote virado, e depois vá dificultando. A gente adora usar o faro, é um instinto, e isso gasta uma energia mental danada. Jogos de faro oferecem um enriquecimento valioso para os cães, conforme a Preventive Vet [Preventive Vet – Enrichment for Your Dog: The Benefits of Scent Games]. É tipo o que vocês humanos fazem com essa coisa de “caça a ovos de Páscoa”, mas sem os ovos. E o “Adestramento”? Ah, e não me venha com essa de que adestramento é só pra cachorro de exposição. Uns comandos básicos, umas tarefas simples, tipo “senta”, “fica”, “rola” ou até “acha o brinquedo” – isso tudo é exercício mental. E o melhor? Geralmente rende um biscoito a mais. O American Kennel Club recomenda comandos básicos para todos os cães, não apenas para obediência, mas também para estimulação mental [American Kennel Club – Basic Commands Every Dog Should Know]. A gente aprende, vocês
A Verdade Sobre Os Gatos: Um Cão Velho Desvenda O Enigma Felino
Prefácio do Ancião: Gatos, Essas Criaturas Estranhas… Olha só, pra ser sincero, já vi muita coisa nesta vida de cão. Trinta e cinco anos em idade canina te ensinam umas boas verdades. Mas gato? Ah, gato é outra história. Uma história que, francamente, não faz muito sentido pra mim. A gente late, abana o rabo, late de novo se não entenderam. É direto, sem enrolação. Quer carinho? A gente se esfrega. Quer comida? A gente late mais alto. É o manual básico do universo canino. Fácil. Simples. Entendido. Agora, os gatos… “Sutileza”, eles dizem. Eu digo “confusão”. Por que tanto mistério? Um minuto estão se esfregando na sua perna, no outro estão te ignorando como se você fosse um poste de luz velho. Com um cachorro, você sabe onde está. É preto no branco, ou melhor, marrom no bege, se você for como eu. Dizem que são “independentes”. Eu digo que são indecisos. Ficam te olhando com aqueles olhos de esmeralda, como se estivessem tramando alguma coisa. E provavelmente estão. Já tentei entender, juro. Já farejei, já observei. Mas a única coisa que aprendi é que eles são um poço de “talvez” e “depois”. Pra entender melhor as manias deles, talvez valha a pena dar uma olhada no Dicionário do Resmungo Felino. Então, a gente vai tentar desvendar um pouco desse enigma felino. Não que eu esteja animado. Tenho ossos pra enterrar e sonecas pra tirar. Mas se a gente puder desmistificar essas criaturas estranhas, talvez eu consiga entender por que os humanos perdem tanto tempo com elas. E quem sabe, no final, a gente não aprenda algo útil. Mas não conte com isso. Eu, Rex, estou aqui pra latir a verdade, mesmo que seja sobre essas bolas de pelo que andam nas pontas dos pés. Vamos nessa, antes que eu perca a paciência. O Dicionário do Resmungo Felino: Rabos, Orelhas e Outras Confusões Ah, os gatos. Criaturas de mistério, dizem eles. Eu digo, criaturas que só complicam o que é simples. Vocês, humanos, acham que entendem o rabo de um gato? Acham que um abanar lento é alegria? Que uma piscada demorada é carinho? Por favor. Eu já vi mais rabo de gato do que vocês viram bolinhas de pelo, e posso garantir: a leitura de vocês está mais torta que a cerca do vizinho. O Rabiola Que Fala Sem Falar Vamos ao rabo. Aquela coisa peluda que balança pra lá e pra cá. No mundo canino, um rabo feliz é um rabo que abana com vontade, um terremoto de alegria. No mundo felino? Um rabo erguido, tipo antena de rádio? Ah, ‘tô feliz e confiante’. Um rabo que chicoteia de um lado para o outro, batendo no chão? ‘Chega perto e arranco um pedaço do seu nariz’. Isso não é alegria, é aviso! [Jackson Galaxy – Cat Tail Language] Um rabo enrolado entre as pernas? ‘Tô com medo, mas ainda posso te arranhar se for preciso’. É tudo sobre território e ameaça, gente. Não é sobre quem vai dar a próxima lambida. As Orelhas Que Escutam Demais (E Avisam) E as orelhas? Ah, as orelhas. Aqueles apêndices que parecem girar 360 graus. Orelhas pra frente e um pouco para os lados? ‘Tô relaxado, por enquanto’. Mas se elas começam a se mover como radares, virando para os lados ou para trás? ‘O que foi isso? Quem está aí? É comida ou é o veterinário?’ [PetMD – Cat Ear Positions & What They Mean] E se elas estiverem achatadas contra a cabeça? Ah, meu amigo, aí é hora de correr. Isso não é ‘tô ouvindo melhor’, é ‘tô pronto pra briga ou pra fugir feito um louco’. É o prenúncio de que a coisa vai ficar feia. Uma orelha pra cada lado, como se estivessem pensando em direções opostas? ‘Tô confuso, mas irritado ao mesmo tempo’. Complexo demais para algo que deveria ser só pra ouvir o pote de ração abrindo. A Tal da Piscada Lenta: Amor ou Tédio? E a tal da piscada lenta. ‘Ah, ele me ama! Que carinho!’ Vocês babam por isso. Eu? Eu vejo um gato que tá com sono. Ou entediado. Ou talvez só esteja com os olhos secos. Se um humano pisca lento pra mim, eu penso que tá doente ou cansado. Por que com o gato é ‘amor’? Essa história de que é um sinal de confiança é balela. [Cat Friendly Homes – The Cat Slow Blink Decoded] É só um gato sendo um gato, economizando energia ocular. Às vezes, é só tédio. A verdade é que, para um gato, tudo é sobre o controle da situação. Se não está sob o controle dele, ele vai te avisar com o rabo, as orelhas ou até com um miado que mais parece um resmungo. E não, não é sempre sobre carinho. É sobre quem manda. E geralmente, não somos nós. Mitos e Micos Humanos: As Burradas Que Você Comete ao Ler Seu Gato Ah, humanos. Sempre achando que entendem de gato, né? Como se aqueles felinos espertos fossem livros abertos. Nos meus 35 anos caninos, já vi muita gente cair nas armadilhas da interpretação errada. Vamos ser francos, vocês acham que o gato “ama” quando se esfrega na perna? Na maioria das vezes, ele só tá te marcando, deixando o cheirinho dele. Ou, quem sabe, você está com cheiro de outro bicho, e ele precisa corrigir a situação. É um aviso, não um convite para abraços apertados. Menos drama e mais bom senso, por favor. As Mancadas Humanas na Hora de “Ler” os Gatos 1. O Esfrega-Esfrega Que Não é Amor Incondicional Quando um gato se esfrega em você, ele está liberando feromônios das glândulas que tem na cabeça e na cauda, marcando você como parte do território dele. [PetMD – What Does It Mean When a Cat Rubs On You?] Não é exatamente uma declaração de amor eterno, é mais um “você é meu, e não se atreva a cheirar a outro bicho”. E se ele estiver esfregando a bunda em
Sua Casa Pet-Friendly: Chega De Balela, Vamos Ao Que Interessa!
O “Paraíso Pet-Friendly”: Menos Frescura, Mais Função. (A Realidade Crua da Convivência) Ah, “pet-friendly”… ou como eu, Rex, chamo: “mais uma desculpa para humanos gastarem dinheiro com coisas que a gente nem liga”. Vocês, com essa mania de complicar tudo. Na minha época, um canto quente e uma tigela cheia eram o paraíso. E adivinha? Ainda são! Chega de firulas, vamos falar do que realmente importa na hora de arrumar a casa pra gente, sem quebrar o banco ou virar um arquiteto de interiores canino. Primeiro, a cama. Não precisa ser uma obra de arte acolchoada que custa mais que o seu sofá. A gente só quer um lugar confortável para esticar as patelas e tirar um ronco de respeito. Algo que seja fácil de limpar, durável e que caiba a gente de verdade, sem apertos. E que não fique no meio do caminho para vocês tropeçarem e derrubarem a gente junto. Parece simples, né? Pois é. Lembrem-se, o conforto genuíno, aquele que a gente realmente busca, muitas vezes não está no preço, mas na praticidade e adequação ao nosso tamanho e hábitos. [Veja mais dicas sobre conforto na seção “Conforto Canino”]. Depois, a comida e a água. Pelo amor de todos os ossos enterrados, pensem na praticidade! Comedouros que não viram um campo de batalha a cada refeição, que não escorregam e que são fáceis de lavar. E água… santa água! Um bebedouro que não vire uma piscina olímpica no meio da cozinha toda vez que a gente bebe. Tem uns que levantam o pote pra gente não fazer bagunça, outros que liberam água aos poucos, impedindo a gente de espalhar tudo. Isso sim é inteligência, não essas fontes borbulhantes que parecem spa pra gente. A gente só quer beber, não fazer uma performance. Escolher os acessórios certos faz toda a diferença para a higiene e bem-estar, evitando bagunça desnecessária e facilitando a rotina de vocês [PetMD – Choosing the Right Food and Water Bowls]. No meu tempo, a gente dava um jeito em qualquer canto. Agora, vocês humanos ficam com essas ideias de “design integrado” e “ambientes multiuso”. Querem um conselho de um cão velho? Menos luxo e mais função. Menos gastos desnecessários e mais tempo jogando a bola. É isso que a gente realmente quer e precisa. O resto é balela para encher a carteira de vocês e a cabeça de vocês com ideias mirabolantes. Simples assim. Casa Segura ou Parque de Aventuras Tóxico? (Protegendo a Matilha de Vocês Mesmos) Acham que a casa de vocês é um bunker seguro? Pensem de novo. Eu, Rex, com meus 35 anos caninos de experiência, já vi mais drama doméstico do que vocês podem imaginar. Uma casa, para nós, é um mundo de cheiros e sabores, e, pasmem, nem tudo que parece inofensivo é bom. Pelo contrário, muita coisa é uma armadilha tóxica que vocês, na boa intenção (ou pura distração), deixam por aí. É bom ficar esperto, a gente não tem nove vidas. Vamos ser francos: aquelas plantas “lindas” que vocês tanto gostam? Muitas são veneno puro. A Comigo-ninguém-pode, a Costela-de-Adão ou até a Azaleia… basta uma mordidinha para o meu estômago virar do avesso. É crucial conhecer as espécies tóxicas e mantê-las fora do nosso alcance ou, de preferência, fora de casa [Guia Pet – Plantas Tóxicas para Cães e Gatos]. E não venham com essa de “ele não vai comer”. A curiosidade canina é uma força da natureza, acreditem em mim. Se está ao alcance do focinho, é um potencial lanche, e nem sempre um bom. E os produtos de limpeza? Ah, a ironia. Aquilo que vocês usam para deixar a casa “cheirosa” e “limpa” é uma bomba relógio. Alvejantes, desinfetantes, detergentes… um gole e a gente tá na maior encrenca. Os componentes químicos presentes nesses produtos podem causar intoxicações graves. Mantenham essa porcaria trancada, longe de patas curiosas [Petz – Produtos de Limpeza Perigosos para Animais]. Não é tão difícil, é? Mais uma invenção humana para gastar dinheiro e dar trabalho para o veterinário. Agora, a comida de vocês. Isso sim é um campo minado. Um pedacinho de chocolate “inocente”? Veneno. Umas uvas ou passas? Podem destruir nossos rins. Cebola, alho, abacate… a lista é longa e perigosa. Se não é ração, ou um petisco que vocês sabem ser seguro para nós, não deem. E pelo amor de todos os ossos, não deixem cair no chão e pensem “ah, ele só lambeu um pouquinho”. Um pouquinho pode ser o suficiente para uma emergência [Petz – Alimentos Proibidos para Cães e Gatos]. Então, qual é o plano para não transformar a casa num parque de aventuras tóxico? Simples. Façam uma varredura. Tirem as plantas perigosas, guardem os produtos de limpeza em armários trancados. Comida humana? Só a que o veterinário liberou – e olhe lá, ainda assim, com moderação. É o básico do básico, gente. Menos luxo e mais bom senso, isso sim. Mas, se a bagunça acontecer – porque, convenhamos, vocês não são perfeitos –, é bom saber o que fazer. Primeiros socorros para envenenamento não é coisa de outro mundo, mas é crucial. Tenham sempre o telefone do veterinário e de uma clínica de emergência por perto [Cobasi – Intoxicação em Animais]. Se suspeitarem que algo deu errado, liguem imediatamente. Não esperem, não pesquisem no Google por “o que fazer se meu cachorro comer chocolate”. LIGUEM. Tempo é tudo. No meu tempo, a gente resolvia com um bom vômito na grama, mas hoje em dia a ciência avançou e as porcarias de vocês também. Sejam responsáveis. A vida de vocês é um tédio sem a gente, e a nossa depende do bom senso de vocês. Não me venham com choradeira depois que o estrago tá feito. Conforto Canino (e Felino): Ignorem o Catálogo, Perguntem a Quem Usa. Ah, os humanos e o show-off! É cada cama ortopédica que parece mais um sofá de design, arranhador que custa o preço do meu rim… Sabe o que a gente realmente acha confortável? Um bom lugar pra
Pets Curam? Tá Bom, Eu Admito. Mas Não É Só Amor.
Capítulo 1: “Terapia Canina”? Ah, tá… Mas no Fim, Até Eu Admito que Ajuda Pra ser sincero, essa de “terapia canina” me soa como invenção humana. Pra que tanta frescura se a gente só quer um osso e um cochilo no sofá? No meu tempo, cachorro era cachorro, e o máximo de “terapia” que a gente dava era latir pro carteiro. E a gente era feliz do mesmo jeito. Mas, vá lá, até eu, o Rex, tenho que admitir que nossa presença parece ter um efeito estranho na cabeça de vocês. Vocês, humanos, são complicados: estressados, preocupados com contas, com o trabalho. E a gente? A gente só quer carinho, comida e uma boa caminhada. Talvez seja essa simplicidade que descomplica a vida de vocês. Já vi a Carola e a Lupita falarem de estudos sobre a “conexão humano-animal” e como isso ajuda a reduzir o estresse, a ansiedade e até a solidão. Parece que ter um de nós por perto faz vocês produzirem menos cortisol (o hormônio do estresse) e aumentam a ocitocina (o hormônio do amor, ou algo assim). Eu só sei que é bom. A gente não faz muito esforço. A gente só é. Te acorda com um focinho frio, te lembra que é hora de comer, te obriga a sair de casa pra uma caminhada. E quando vocês estão tristes, a gente só encosta a cabeça no colo. Menos luxo e mais tempo de focinho no vento, isso sim é vida de cão! Se isso ajuda vocês a ficarem menos ranzinzas e mais dispostos a me dar um biscoito, quem sou eu pra reclamar? Capítulo 2: Mais Que um Cheiro Ruim no Sofá: Como a Gente Mexe com a Cabeça (e o Corpo) de Vocês Acham que somos só um aquecedor de sofá? Engano. Grande engano. A gente tem uma fórmula secreta pra baixar a pressão de vocês (e, claro, te forçar a caminhar, porque alguém tem que garantir que a matilha não vire um bando de preguiçosos). E sim, até o sono de vocês melhora. Não me agradeçam, é só o que a gente faz. Nos meus 35 anos caninos, já vi muito humano se achando esperto. Acham que são eles que nos treinam. Pff. A gente opera nas sombras, baixando a pressão arterial de vocês sem que percebam, só com aquela patinha no colo ou uma olhada de esguelha. É um jeito prático de manter vocês calmos, sabe? E essa história de caminhada? A gente, com nossa estratégia impecável de “hora do xixi”, garante que vocês se mexam. É pro bem de vocês. Uma boa caminhada matinal, com cheiros novos e uns latidos estratégicos, é o que há de melhor pra circulação, ou seja lá o que a Carola diz que é bom pra vocês. Ah, e o sono? Não me venham com essa de “insônia”. É só deixar a gente na cama que o problema se resolve. Aquele calorzinho, o ronco suave (o meu, claro), e pronto: vocês apagam. É a nossa maneira de garantir que estejam descansados pra próxima rodada de carinhos, petiscos e, claro, mais caminhadas. Sobre os benefícios à saúde cardiovascular, vocês podem conferir mais detalhes em Capítulo 5. Somos terapeutas, personal trainers e máquinas de ruído branco, tudo em um pacote só. De nada. Capítulo 3: Chega de Lero-Lero: O Que o Humano GANHA de Verdade Tá, chega de mi-mi-mi e de conversinha fiada. Vocês, humanos, vivem reclamando de solidão, de falta de propósito, de estresse. E a gente, com quatro patas e um rabo abanando, tá aqui, na frente de vocês, sendo a solução mais simples e eficaz que existe. E o melhor: a gente não cobra caro, só um cantinho no sofá e o pote cheio. Solidão? Conversa. Vocês têm a gente. Quem mais vai te receber na porta com uma festa toda vez que você volta pra casa, mesmo que tenha saído só pra jogar o lixo? Ninguém. A gente é companhia constante, um grude que não te julga, só te ama. Isso é mais valioso que qualquer terapia cara. Propósito? Ah, sim, essa é boa. A gente te dá um motivo pra levantar da cama. Principalmente na hora de encher o pote de ração. Ou quando a bexiga aperta e o passeio não pode esperar. A responsabilidade de cuidar de um ser que depende de você… isso sim dá um norte. E um bom motivo pra não ficar deitado até meio-dia. E o estresse? O que é melhor pra descontrair do que um rabo abanando e uma lambida na cara depois de um dia de trabalho? Ou aquela caminhada no parque, onde a gente te arrasta, te obrigando a respirar ar puro. É mais eficiente que meditação ou yoga. Menos tela e mais focinho no vento, essa é a receita do cão velho aqui. Pra mais informações sobre a “terapia canina”, vejam o que discutimos no Capítulo 1. Simples assim. A gente melhora a vida de vocês. E vocês, em troca, enchem nosso pote. Parece um bom negócio pra mim. Capítulo 4: E Não Venha com Essa de Que É Só Amor: Os Perrengues da “Convivência Terapêutica” Ah, pensaram que era só flores e biscoitos, né? Que a gente ia ser só amor e lambeijos? Grande engano, meus caros. Essa tal de “convivência terapêutica” é mais perrengue do que muita gente imagina. Não me venham com essa de que é tudo perfeito, porque a realidade é bem diferente do que mostram nos filmes. Primeiro, a sujeira. A gente cura, sim, mas também faz uma sujeira daquelas. Pelo para todo lado, pata suja, e uns acidentes aqui e ali quando a bexiga aperta ou a barriga resolve dar o ar da graça. E não venha com essa de que é só treinar, porque até os mais velhos, como eu, têm seus dias de esquecimento. Já vi muito humano reclamar que a casa virou um chiqueiro. A gente vive, a gente suja. Depois, a mastigação. Os filhotes parecem anjinhos, mas são máquinas de triturar tudo. Móveis,
O Segredo Da Vida Longa? Menos Blablablá E Mais O Que Importa, Diz O Rex
Comida de Verdade, Não Essas Modernidades Nutricionais Ah, a comida. Ou, como os humanos gostam de complicar: “nutrição holística funcional com superalimentos para o bem-estar quântico do seu pet”. Blablablá. Eu já vivi o suficiente, uns 35 anos caninos, pra saber que a barriga cheia e saudável não precisa de sermão, precisa de comida de verdade. Nos meus tempos, e isso não faz tanto tempo assim, a gente comia o que era bom, o que dava energia pra correr atrás do carteiro e rosnar pro aspirador. Carne, um arrozinho, uns vegetais… pronto. Simples assim. Não tinha essa de “grão zero”, “orgânico biodinâmico” ou “dieta paleo pra lobo moderno”. É cachorro, gente! A gente precisa de energia e nutrientes pra não ficar com o pelo opaco e a pança roncando. Vocês, humanos, com essa mania de inventar moda. Um dia é uma ração que promete rejuvenescer, no outro é uma pasta “detox” pra cachorro. Pra quê? Se a comida é boa, se enche a barriga e não dá dor de barriga, já estamos no lucro. A Carola pode vir com os gráficos dela sobre “balanceamento de aminoácidos essenciais”, mas o que importa é o rabo abanando depois de comer e não ter que visitar o doutor da agulha porque o estômago resolveu entrar em greve. Comida de verdade é isso: algo que te sustenta, te dá força e não te faz passar a noite no banheiro. Menos modismo, mais tigela cheia de coisa boa. E ponto final. Se quiser se aprofundar um pouco mais sobre escolhas sensatas para a alimentação do seu cão, veja nosso guia sobre Como Escolher a Ração Ideal. É um bom ponto de partida. Corpo em Movimento, Mente Ocupada (Para Não Estragar a Casa) Olha só, pra ser sincero, a maioria dos humanos não entende uma coisa simples: a gente não faz bagunça porque quer. A gente faz porque, bem, vocês não dão o que a gente precisa. E aí, adivinha? A culpa é nossa. Sempre. A Carola pode vir com gráficos e estudos sobre “enriquecimento ambiental” e “necessidades comportamentais” ([Source: Petz]), mas a verdade é mais simples: se o seu cachorro não gasta energia, ele vai gastar a sua energia, e geralmente na sua mobília nova. Nos meus tempos, a gente passava o dia caçando, farejando, correndo atrás de umas galinhas. Não tinha essa de ficar entediado olhando pra parede. Agora, o que vocês fazem? Largam a gente em casa, sozinhos, e esperam que a gente vire um bibelô. Acha que sou estátua? Meu corpo precisa se mexer, minha mente precisa trabalhar. Não é só sobre queimar calorias pra não virar uma bolinha de pelos (embora isso ajude, acreditem). É sobre manter a cabeça ocupada. Um cachorro entediado é um convite para o desastre. Se não tem um bom osso pra roer, a poltrona parece uma ótima alternativa. Se não tem um bom passeio pra farejar todos os cheiros do quarteirão, a gente inventa a própria diversão – e geralmente ela envolve derrubar coisas, rasgar almofadas ou, se você tiver sorte, só latir pro carteiro. Eu já vi muito filhote aprontar isso, e os adultos também não ficam muito atrás quando o tédio bate. Então, antes de reclamar do meu “mau comportamento”, pensa bem: você me levou pra passear de verdade hoje? Não é aquela voltinha de cinco minutos pra fazer xixi, é um passeio onde eu posso cheirar, explorar, talvez correr um pouco. Você me deu um brinquedo que me desafie, que faça meu cérebro de cão trabalhar um pouco? Ou só jogou a bolinha por dois minutos e acha que está tudo certo? A verdade é que manter o corpo ativo e a mente ocupada é a melhor maneira de ter um cão feliz e, mais importante, de salvar seus móveis de uma morte lenta e dolorosa pelos meus dentes. E não venha me dizer que não avisei. Afinal, sou o Rex, e já vi de tudo em meus 35 anos em idade canina. Se quiser saber mais sobre como manter a gente ocupado, dá uma olhada no nosso artigo sobre Brinquedos Interativos para Cães ou Atividades Divertidas para Cães. É um bom começo pra quem não quer ter a casa virada do avesso. Saúde é Coisa Séria, Mesmo Que Os Humanos Pensem Que É Frescura Ah, a saúde… Um tema que os humanos adoram complicar com “dietas da moda” e “treinos milagrosos”. Mas para nós, cachorros, é simples: saúde não é brincadeira. E não venham me dizer que vacina ou ir ao veterinário é “frescura”. Nos meus 35 anos caninos, já vi muito filhote aprontar de tudo, e a maioria dos grandes problemas começou com um pequeno “ai” que poderia ter sido evitado. Primeiro, as vacinas. Escutem o velho Rex: elas são a nossa armadura contra um monte de doenças chatas e perigosas. Parvovirose, cinomose, raiva… Essas não são lendas urbanas, não. São coisas sérias que podem transformar um latido alegre em um lamento silencioso. É a ciência, não a balela da Lupita sobre o novo xampu orgânico. A verdade é que as vacinas protegem nossos amigos e a nós mesmos de sofrimentos desnecessários, mantendo-nos fortes e prontos para a próxima aventura, ou para a próxima soneca, o que for mais importante no momento. Para saber mais sobre a importância da imunização, consulte o guia completo sobre vacinação canina do [Source: American Kennel Club]. E as visitas ao veterinário? Ah, os humanos resmungam, mas é como a Carola com os números dela: chato, mas necessário. Um bom check-up anual pode pegar um problema no começo, antes que vire uma encrenca digna de um drama de cachorro que esconde o brinquedo favorito. Dentinhos sujos, um ouvido coçando, umas dores nas juntas… [Source: ASPCA] O veterinário não está lá só pra nos dar injeção; ele está lá para garantir que a gente continue correndo atrás do rabo por muitos e muitos anos. Então, humanos, parem de enrolar. Menos conversa fiada sobre modismos e mais ação quando o assunto é a nossa saúde. Vacinas em
Psicologia Pet: O Guia Do Cão Velho Para Humanos Confusos
“Psicologia Pet”: Mais Uma Invenção Humana? (Ou Como Seu Bicho Pensa) Olha só, pra ser sincero, essa tal de “Psicologia Pet” é mais uma dessas invenções humanas para complicar o que é simples. Francamente. A gente só quer comida, um bom lugar pra cochilar e talvez umas duas coçadas atrás da orelha. Não tem mistério, não. Nos meus 35 anos de idade canina, já vi muito humano quebrando a cabeça pra entender o que se passa na nossa mente. E a verdade é que não é tão complicado quanto vocês fazem parecer. Quer saber o que a gente realmente pensa? Primeiro, comida. Simples assim. Não importa se é ração gourmet ou o resto do seu jantar, a gente pensa em comida. Depois, um canto seguro pra dormir. Um lugar quentinho, protegido e onde a gente possa esticar as patas sem ser incomodado. É o nosso refúgio. E por último, carinho. Uma boa coçada atrás da orelha ou na barriga faz um bem danado. É a forma de vocês mostrarem que a gente faz parte da matilha, que somos importantes. O resto? Ah, o resto é invenção. Essa história de “cães sentem culpa” ou “gatos são vingativos”… Balela. A gente reage ao que acontece. Se a gente aprontou e você chega bravo, a gente entende que tem algo errado no ar. É reflexo, não remorso. E gato? Gato é esperto, não vingativo. Se ele te ignora, é porque ele tem coisas mais importantes pra fazer, tipo limpar o pelo ou planejar a próxima soneca. No meu tempo, cachorro era cachorro e gato era gato. E a gente era feliz do mesmo jeito. Menos neurose e mais biscoito, é o que eu digo. Isso sim é psicologia que funciona. Para um convívio mais tranquilo, confira nossas dicas em Convívio Harmonioso: O Guia Definitivo do Rex. Latidos, Mordidas e Destruição: O Que Seu Cachorro Está Realmente Tentando Dizer (e Onde Você Erra) Ah, o drama dos humanos com seus cães “malcriados”. Latido sem fim, móveis virando lasca, aquela choradeira de partir o coração. Sabe o que é isso, gente? Não é “birra”, é só que vocês não estão falando a nossa língua. E, convenhamos, a culpa é quase sempre de quem não entende o básico. O Latido Sem Fim: Não é Show, é S.O.S. A maioria dos latidos tem um motivo claro: Tédio ou Excesso de Energia: Seu cão precisa de mais que cinco minutos na rua. Ele precisa correr, explorar. Latir é a forma de dizer: “Me tira daqui ou eu vou explodir!” [Source: ASPCA – Barking]. Solidão e Ansiedade de Separação: Você sai e o mundo do seu cão desaba. Latir, chorar, uivar indica estresse por se sentir sozinho por horas a fio. [Source: ASPCA – Separation Anxiety]. Busca por Atenção: Se você só dá atenção quando a gente late, a gente vai latir mais. Simples assim. Mordidas e Destruição: Não é Vingança, é Instinto (ou Falta de Opção) Seu sofá virou um picadeiro? Seus sapatos, um petisco? Pense: o que você ofereceu ao seu cão para ele morder? Tédio e Falta de Estímulo: Um cachorro entediado é um destruidor em potencial. Se não temos brinquedos adequados, vamos achar sua almofada interessante. [Source: Humane Society – Preventing Destructive Chewing]. Fase da Dentição (Filhotes): Filhotes sentem dor quando os dentes nascem. Morder alivia. Ofereça brinquedos próprios para roer. Onde Você Erra (E o Que REALMENTE Funciona) A maioria dos “erros” de vocês se resume a uma coisa: falta de comunicação clara e expectativa irrealista. Exercício e Estímulo Mental: Passeios de verdade, brincadeiras que os façam pensar, farejar. Cão cansado é cão comportado. Limite e Rotina: A gente precisa de rotina e limites claros. “Não” significa “não”. [Source: AKC – How to Train Your Dog]. Firmeza e consistência. Descartar Problemas de Saúde: Sempre, SEMPRE, descarte problemas de saúde. Um cão que muda de comportamento pode estar sentindo dor. Menos mimimi e mais tempo de focinho no vento, brincadeira de verdade e limites claros. Isso sim é vida de cão. Gatos: Pequenos Tiranos ou Grandes Gênios da Preguiça? (Como Lidar Com o Senhorio Felino) Ah, os gatos. Aquelas criaturas que andam por aí com ares de majestade, como se fossem os verdadeiros donos do pedaço. E, pra ser sincero, muitas vezes são. Já vi muito humano se curvar a um miado estridente por um pedaço de frango. O que eles querem, afinal? Não é tão complicado quanto parece, apesar da pose de chefes. Querem um lugar pra esticar no sol, uma caixa de areia limpinha – e se não estiver, prepare-se para as surpresas no tapete. Também querem ser deixados em paz, a não ser que seja para oferecer comida ou um afago rápido no momento que eles decidirem. E os arranhadores? Esses são a chave pra não perder o sofá, viu? Gato tem que afiar a unha, é da natureza deles. Então, dê um bom poste, de preferência de uns 80 centímetros de altura, bem firme, pra ele poder esticar o corpo todo [Source: Humane Society – Cat Scratching Problem]. Se não tiver um decente, vai ser seu braço ou aquele móvel novo que vai virar arranhador. Não venham me dizer que não avisei. Quanto à comida, eles agem como se estivessem morrendo de fome, mesmo que você tenha acabado de encher o pote. É o drama felino. O negócio é manter uma rotina e não ceder ao primeiro miado. No fim das contas, gatos são simples: território, conforto e comida no horário deles. E sim, um pouco de atenção, mas só quando eles quiserem. É questão de aprender a coexistir sem perder a paciência. A Dieta da Discórdia e Outras Manias Humanas Que Afligem o Pet (e Como Parar Com Isso) Olha, eu, Rex, com meus 35 anos caninos, já vi de tudo. E se tem uma coisa que me tira do sério – além de gatos em cima da minha cama – é a criatividade de vocês, humanos, pra complicar a nossa vida com as melhores (e piores) das intenções.